
No s�bado (29), ele postou no Instagram uma foto da bandeira do Brasil, acompanhada do texto "vote 22. Bolsonaro presidente". A imagem, apesar de ter sido exclu�da, viralizou nas redes sociais.
A publica��o foi feita horas depois de o PT protocolar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um pedido para que o tribunal adote provid�ncias para impedir uma poss�vel atua��o da PRF e da PF (Pol�cia Federal) em favor da campanha de Bolsonaro.
Gleisi Hoffmann, presidente do partido, escreveu em rede social que a campanha petista recebeu den�ncias de que as duas corpora��es estariam sendo instrumentalizadas pelo governo para fazer opera��es com "objetivo eleitoral".
"Diante de quem nunca hesitou em usar o Estado contra advers�rios, estamos pedindo provid�ncias ao TSE, em nome da lisura da elei��o", afirmou.
Na noite de s�bado, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, proibiu a realiza��o de opera��es da PRF contra ve�culos utilizados no transporte p�blico de eleitores.
Na decis�o, Moraes ainda afirmou que o descumprimento da decis�o poder� acarretar a responsabiliza��o criminal dos diretores das corpora��es por desobedi�ncia e crime eleitoral.
Ao longo deste domingo, a PRF descumpre a decis�o de Moraes com abordagens em transportes p�blicos. Segundo n�meros internos da PRF aos quais a Folha de S.Paulo teve acesso, o �rg�o j� tinha realizado 514 a��es de fiscaliza��o contra �nibus at� 12h35.
Neste domingo, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou com urg�ncia que o diretor-geral da PRF d� explica��o sobre opera��es policiais realizadas pelo �rg�o em transporte p�blico de eleitores.
Na decis�o, � citada uma publica��o nas redes sociais de um v�deo na Para�ba de uma opera��o que, segundo o usu�rio, estaria "afugentando a popula��o da zona rural" das urnas.
A ordem atende a um pedido feito pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que argumenta haver "instrumentaliza��o da Pol�cia Federal e da Pol�cia Rodovi�ria Federal voltada a eventualmente interferir no processo eleitoral, durante o segundo turno das Elei��es de 2022, no intuito de criar fatos pol�ticos artificiais" em benef�cio do presidente Jair Bolsonaro (PL).