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Estado de Minas CONTAS P�BLICAS

Mour�o e Gleisi trocam acusa��es sobre or�amento de 2023

Vice de Bolsonaro e presidente do PT divergiram a respeito da sa�da encontrada pela equipe de Lula para viabilizar pautas socioecon�micas no pr�ximo ano


03/11/2022 15:58 - atualizado 03/11/2022 17:00

A deputada Gleisi Hoffmann e Lula
Gleisi (esquerda) � uma das representantes de Lula (dir.) na transi��o entre governos (foto: AFP / NELSON ALMEIDA)
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e o vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o (Republicanos), divergiram, nesta quinta-feira (3/11), a respeito da constru��o do or�amento federal para 2023. A equipe de Luiz In�cio Lula da Silva (PT), presidente eleito, trabalha com a possibilidade de negociar, junto ao Congresso Nacional, um incremento de R$ 200 bilh�es � previs�o de gastos do pr�ximo ano. Os recursos adicionais serviriam para viabilizar pol�ticas p�blicas.

Segundo Mour�o, senador eleito pelo Rio Grande do Sul (RS), a futura gest�o n�o demonstra responsabilidade fiscal. "O futuro governo de Lula est� negociando com o Congresso um rombo de R$ 200 bilh�es no or�amento de 2023, ou seja, zero compromisso com o equil�brio fiscal. O resultado ser� aumento da d�vida, infla��o e desvaloriza��o do real. Onde est�o os cr�ticos?", disse no Twitter.



Gleisi, ent�o, rebateu o parlamentar. "(A) declara��o de Mour�o � no m�nimo desonesta. Nem bem acabamos de iniciar a transi��o e estamos negociando a pauta que interessa ao povo trabalhador. Onde ele estava durante a farra do or�amento secreto e o uso perdul�rio e ilegal da m�quina p�blica nas elei��es?", escreveu a deputada federal pelo Paran� (PR), tamb�m no Twitter.



Durante a campanha eleitoral, Lula prometeu manter a transfer�ncia mensal de R$ 600 � popula��o socioeconomicamente vulner�vel. O programa deixou de se chamar Bolsa Fam�lia para ser batizado de Aux�lio Brasil. O PT trabalha ainda para tirar do papel a promessa de repassar R$ 150 por filho �s fam�lias benefici�rias do programa.

'PEC da Transi��o' pode ser alternativa

Hoje, mais cedo, a equipe de transi��o de Lula e o relator do Or�amento para 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), se reuniram para debater uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que possibilite um "drible" ao teto de gastos federal e, assim, garanta t�picos como o Aux�lio Brasil de R$ 600, acrescido dos R$ 150 por crian�a.

Segundo interlocutores ligados a Lula, a PEC � necess�ria para impedir um "apag�o social" no pa�s. O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) disse que o plano � submeter as propostas a Lula na segunda-feira (7/10), para apresenta��o da PEC ao relator do Or�amento j� na ter�a-feira (8/10).

�nio Verri (PT-PR), que tamb�m participou da reuni�o, disse que o texto da PEC n�o deve trazer um valor espec�fico de licen�a para gastar - chamada de "waiver" pelo mercado financeiro. O custo exato do pacote estaria especificado apenas no texto do Or�amento, feito por Castro.

"A PEC diz que para o ano que vem haver� exce��o (para algumas pol�ticas, que ser�o citadas", explicou Verri.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) comanda, pelo lado de Lula, a transi��o de gest�es. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para cumprir o mesmo papel pelo campo governista.

Com informa��es de Idiana Tomazelli, Julia Chaib e Thiago Rezende, da Folhapress


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