No v�deo, Vasques afirma que a PRF � uma institui��o de estado e que precisa garantir "o direito de ir e vir de todo cidad�o".
Os atos foram promovidos por bolsonaristas que n�o aceitam a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz In�cio Lula da Silva (PT) nas elei��es realizadas no �ltimo domingo (30). Em um primeiro momento, Bolsonaro permaneceu calado. Depois, publicou v�deo em que elogia os apoiadores, mas pede a eles para desbloquearem as rodovias.
De acordo com o diretor da PRF, todas as opera��es administrativas do �rg�o est�o suspensas para liberar o efetivo para a��es nas rodovias.

No dia da elei��o, Vasques divulgou um v�deo em seu perfil pessoal no Instagram apoiando Bolsonaro. Pouco depois, ele deletou a postagem.
A PRF organizou, no domingo (30/10) em que houve segundo turno, uma opera��o em diversas partes do Brasil com a justificativa de fiscalizar o transporte ilegal, o que foi questionado na Justi�a por possivelmente impedir pessoas de votar. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a suspens�o da opera��o.
Vasques mencionou a opera��o de domingo no v�deo. "Nossos policiais federais homens e mulheres que est�o na estrada trabalhando desde domingo � noite est�vamos encerrando uma opera��o e j� iniciamos essa grande opera��o para desbloquear rodovias em todo o pa�s", afirmou.
Subprocuradores da Rep�blica encarregados do controle externo da atividade policial pediram a abertura de um inqu�rito na Pol�cia Federal para que seja investigada a atua��o do diretor-geral da PRF. A apura��o deve focar a atua��o de Vasques nas elei��es e na repress�o aos bloqueios de rodovias.
Tamb�m nesta sexta, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Pol�cia Rodovi�ria Federal informe em prazo de 48 horas o n�mero de policiais nas estradas desde o dia 28 de outubro, antev�spera do segundo turno das elei��es.
As informa��es dever�o ser apresentadas por estado e conter dados sobre os eventuais recrutamentos realizados para o dia da vota��o, domingo (30), "devendo haver detalhamento das lota��es de origem dos policiais, bem como para onde foram enviados em miss�o", segundo Moraes.