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Estado de Minas ELEI��ES 2022

MDB indica que vai integrar equipe de transi��o de Lula

Presidente nacional da sigla se reuniu com a tamb�m deputada federal Gleisi Hoffmann, que comanda o Partido dos Trabalhadores (PT)


08/11/2022 13:00 - atualizado 08/11/2022 13:05

Baleia Rossi durante discurso no Congresso Nacional
MDB e PT romperam alian�a em 2016, durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (foto: Gustavo Lima/Wikimedia Commons)
O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), indicou nesta ter�a-feira (8/11) que o partido ir� fazer parte da equipe de transi��o do governo do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

 

"Eu posso dizer que h� um esp�rito colaborativo muito grande no MDB. J� tenho feito conversas e tenho a convic��o de que o MDB estar� participando dessas discuss�es", disse Baleia, ap�s encontro com a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

A expectativa � que o MDB apresente o nome a representar o partido at� esta quarta (9).

 

Em 2016, durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os dois partidos romperam. Na campanha eleitoral, Lula chamou o ex-presidente Michel Temer (MDB) de golpista.

 

Na semana passada, Gleisi havia conversado por telefone com o presidente do MDB e convidado o partido a apresentar uma indica��o para o grupo de transi��o, que formalmente ser� composto por 50 pessoas.

 

A presidente do PT informou ainda que a equipe de transi��o ser� dividida em 32 ou 33 grupos de trabalho. Cada um cuidar� de um tema.

A previs�o � que alguns integrantes da equipe sejam anunciados nesta ter�a ou quarta. Com isso, o grupo deve se instalar no espa�o montado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Bras�lia, a sede do governo de transi��o.

 

Nas conversas com o PT, Baleia pediu prioridade � reforma tribut�ria. Ele patrocinou uma proposta de reestrutura��o do sistema tribut�rio, que est� parada na C�mara.

 

Apesar de indicar com a alian�a com o PT na transi��o, o MDB ainda aguarda para embarcar no governo do presidente eleito Lula.

 

Terceira colocada na corrida presidencial, a senadora Simone Tebet (MS) se alinhou a Lula no segundo turno, viajou com o presidente eleito e apresentou propostas para o novo governo. Tebet � cotada para ocupar um minist�rio de Lula.

 

"Essa � uma discuss�o [formar um bloco com o PT] que vai ocorrer nas bancadas", declarou Baleia.

 

"� uma discuss�o que cabe ao Congresso Nacional. Obviamente que n�s gostar�amos de contar com o apoio do MDB no processo de governan�a", afirmou Gleisi.

 

O primeiro desafio de Lula � a aprova��o de uma PEC (proposta de emenda � Constitui��o) que abrir� espa�o no Or�amento para promessas de campanha de Lula, como a manuten��o do valor m�nimo de R$ 600 para o Aux�lio Brasil (que ser� rebatizado de Bolsa Fam�lia), o benef�cio adicional de R$ 150 para crian�as menores de seis anos e o aumento real (acima da infla��o) do sal�rio m�nimo.

 

O MDB tamb�m sinalizou que ir� apoiar a proposta. "Entendo que todos n�s temos que trabalhar para que haja o cumprimento de compromissos de campanha", disse Baleia.

 

Gleisi informou que, nesta semana, pretende reunir os partidos aliados para discutir medidas contra os protestos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula. A mobiliza��o golpista perdeu for�a nos �ltimos dias, mas o PT quer uma resposta pol�tica ao movimento.

 

"N�o d� para a gente achar que isso � normal. As pessoas em frente aos quart�is, elevarem o tom e pedirem interven��o militar, a quest�o das estradas [que foram bloqueadas]. O pa�s n�o precisa disso", disse a presidente do partido. "A oposi��o n�o tem direito de chamar para um golpe", completou.


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