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Estado de Minas OPERA��O ALEPPO

Vereador de Araguari � preso por acusa��o de estelionato

Renato Benegas � apontado como um dos cabe�as de quadrilha que pode ter movimentado R$ 10 milh�es em dois anos


08/11/2022 18:04 - atualizado 08/11/2022 18:24

O vereador de Araguari Renato Benegas (PSC)
O vareador j� havia sido detido em julho, na primeira fase da opera��o (foto: Reprodu��o/C�mara Municipal de Araguari)
O vereador de Araguari Renato Benegas (PSC) foi preso nessa segunda-feira (7/11) acusado de fazer parte de uma quadrilha que cometia falsidade ideol�gica, estelionato, extors�o e agiotagem. A deten��o do legislador do Munic�pio do Tri�ngulo Mineiro fez parte da segunda fase da opera��o Aleppo.

O mandado de pris�o expedido pela Justi�a local foi cumprido em Caldas Novas (GO), cidade na qual estava o vereador. Ele foi detido pela Pol�cia Civil. Ao todo, quatro mandados de pris�o foram cumpridos na a��o dessa segunda, que tamb�m buscava alvos em Araguari.

Em julho, durante a primeira fase da opera��o, Renato Benegas j� havia sido detido, mas por desacato, enquanto a pol�cia cumpria mandado de busca e apreens�o em sua casa. Ele foi liberado em seguida, ap�s assinar Termo Circunstanciado de Ocorr�ncia (TCO).

De acordo com o delegado Rodrigo Fiorindo, as investiga��es apontam que o vereador liderava uma organiza��o criminosa, que movimentou R$ 10 milh�es em dois anos de atividades il�citas.

Os alvos fazem parte de um esquema criminoso, que contava com a participa��o de um funcion�rio de uma institui��o banc�ria para a execu��o dos delitos. Ele orientava os criminosos na forma de abertura de empresas e movimenta��es para aumentar seus scores banc�rios, com intuito de elevar as condi��es econ�micas e, assim, angariar recursos da institui��o financeira atrav�s de empr�stimos.

Entre os delitos investigados, muitos eram praticados atrav�s de simula��o de vendas por meio de m�quina de cart�o, empr�stimo em esp�cie, abertura de contas e empr�stimos banc�rios.

A reportagem n�o conseguiu contato com a defesa do vereador, e a C�mara de Araguari, por enquanto, n�o vai comentar o caso.


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