
Nesse domingo (13/11), em entrevista ao "Fant�stico", da "TV Globo", Janja relembrou a interlocu��o que fez junto a Tebet. De acordo com ela, a decis�o pelo telefonema foi tomada no "calor do momento", embora j� estivesse sendo cogitada.
"O telefonema para Simone, a gente estava em casa, peguei o telefone, falei 'vamos ligar, vamos ligar'. Falei com a senadora e os dois conversaram. N�o teve nada de 'voc� vai ligar ou isso'. Eu n�o tenho nenhum papel de articula��o pol�tica", disse.
Simone Tebet terminou o primeiro turno da corrida ao Pal�cio do Planalto com 4,16%. Depois, a senadora embarcou na campanha de Lula e passou a rodar o Brasil para engrossar os eventos da campanha petista. Na reta final, Tebet protagonizou incurs�es solo pelo pa�s, comandando atividades voltadas, sobretudo, ao p�blico feminino.
"Era importante falar com ela, conversar com ela. Primeiro, (para) dizer que foi uma campanha bonita que ela fez, significativa do ponto do olhar feminino para uma elei��o. Ela trouxe a import�ncia da participa��o feminina, teve um papel important�ssimo no 2º turno. Eu tinha certeza que seria assim do jeito que foi", pontuou Janja.
A futura primeira-dama afirmou que os apoios dados por Tebet e pela deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) foram "important�ssimos" para a vit�ria de Lula. O n�cleo feminino da coaliz�o liderada pelo PT teve, ainda, nomes como a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) e a presidente nacional petista, Gleisi Hoffmann.
Segundo Janja, o ritmo intenso das atividades ao longo do segundo turno impossibilitou reuni�es formais entre elas, mas n�o impediu que mantivessem contato. "Conversei algumas vezes com a Simone por Whatsapp, algumas pautas importantes, principalmente ligadas �s mulheres. A gente foi meio que no instinto feminino mesmo e fazendo as coisas no 2º turno".