
A lei, que garante o pagamento de, no m�nimo, R$ 4.750 mil mensais a enfermeiros, R$ 3.325 a t�cnicos de enfermagem e R$ 2.375 a auxiliares de enfermagem e parteiras, j� foi aprovada pelo Congresso. Falta, por�m, o apontamento das fontes de custeio respons�veis por bancar o aumento. O imbr�glio fez o piso ser suspenso poder judici�rio.
"� muito preocupante. A suspens�o j� passa de 60 dias. Estamos trabalhando para aprovar a fonte de custeio (do piso da enfermagem) e resolver, de uma vez por todas, esse sonho. Na pr�xima quarta-feira (23/11) vai ser votado um projeto para garantir uma fonte provis�ria de custeio, mas � um problema s�rio. Precisamos de uma fonte permanente de custeio, que j� foi apresentada � C�mara ", declarou.
Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG), Farias obteve 97,2 mil votos na corrida � C�mara dos Deputados. A institui��o do piso salarial da categoria foi uma das bandeiras defendidas por ele durante a campanha.
De acordo com o deputado, a melhor fonte de custeio � ter um projeto aprovado permanentemente. "Um projeto provis�rio vai resolver nos pr�ximos dois anos, mas queremos (o piso) permanente. � uma coisa justa. Tenho certeza que o Congresso Nacional vai fazer justi�a contemplando os colegas da enfermagem. Foram os que vacinaram este pa�s na pandemia. Os colegas da enfermagem t�m o maior �ndice de adoecimento mental", ponderou.
A disputa por uma das 53 vagas de Minas na C�mara foi a primeira experi�ncia dele na pol�tica eletiva. Embora o Avante tenha apoiado formalmente a campanha do presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva (PT), Farias declarou neutralidade no embate entre o petista e Jair Bolsonaro (PL).
A entrevista completa com o deputado eleito pode ser vista no canal do Portal Uai no Youtube. Na conversa, o futuro parlamentar tamb�m falou sobre pandemia, autismo e dos problemas na regi�o dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha.
