Base aliada a Lula na C�mara e no Senado ainda � insuficiente

O presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) trabalha aos poucos e com cuidado para a montagem da base aliada de seu governo (2023-2026). Os deputados e senadores eleitos para a pr�xima legislatura tomam posse em 1º de fevereiro, um m�s ap�s o petista assumir o Pal�cio do Planalto para seu terceiro mandato.

 

Lula j� conta com apoio estimado de 181 deputados (de um total de 513) e 26 senadores (de um total de 81), principalmente daqueles partidos que o apoiaram na campanha eleitoral, e negocia agora com legendas com fortes bancadas, como Uni�o Brasil (59 deputados e dez senadores) e MDB (42 deputados e dez senadores).

 

Para aprovar um projeto, o novo governo precisa de 257 votos na C�mara e 41 no Senado. Para uma PEC, 308 e 49, respectivamente.

 

O PP, de Arthur Lira, e o Republicanos, de Marcos Pereira, s�o partidos que apoiaram o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas elei��es, mas que seguem no radar do presidente eleito. O Republicanos j� indicou que ficar� independente, ou seja, sem atuar oficialmente na oposi��o nem na base.

 

No caso do PP, apesar de o presidente licenciado do partido, Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), querer que o partido seja oposi��o ao presidente eleito, as bancadas da sigla na C�mara e no Senado devem assumir postura de independ�ncia ao novo governo.

 

 

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Lira

 

Aliados de Lira, presidente da C�mara, querem inclusive deixar a porta aberta para uma alian�a futura com Lula no decorrer do governo petista. Lira e Lula t�m trocado acenos, negociado concess�es e se aproximado desde o resultado das urnas.

 

A transi��o para o lulismo, por�m, precisa ser gradual, na avalia��o de integrantes do partido. PP e PT j� firmaram alian�as no passado.