
Heleno foi convocado ap�s pedido do 1º vice-presidente da Comiss�o, deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). No fim de novembro, o chefe do GSI foi convidado a comparecer � Comiss�o para falar sobre supostas interfer�ncias na Pol�cia Federal em uma investiga��o envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, mas n�o compareceu por motivos de sa�de, segundo o mesmo.
"Felizmente, contrariando alguns progn�sticos pessimistas, os fatos do dia 7 de setembro foram muito tranquilos, conduzidos de forma democr�tica, de forma muito controlada. Absolutamente dentro dos padr�es de uma manifesta��o que ocorre em qualquer pa�s democr�tico do mundo", declarou Heleno em seu discurso de abertura.
O deputado Elias Vaz (PSB-GO) questionou o chefe do GSI sobre os casos recentes de dois militares ligados ao Gabinete que participaram de manifesta��es antidemocr�ticas, que pediam a instaura��o de um golpe militar, e defenderam uma interven��o tamb�m em suas redes sociais.
"Isso est� tudo dentro de um contexto que n�s temos que analisar do comportamento seja das For�as Armadas, seja do GSI, que o senhor [Heleno] comanda, com rela��o ao respeito � democracia", disse Vaz.
Sistema eleitoral
Augusto Heleno, por sua vez, ressaltou que o casos dos militares n�o estavam inclu�dos na pauta da convoca��o, mas afirmou que eles j� sa�ram do GSI e voltaram para suas respectivas for�as. Segundo o ministro, a responsabiliza��o dos militares n�o cabe ao Gabinete. Ele tamb�m voltou a jogar d�vidas sobre o sistema eleitoral, contra o qual, at� o momento, n�o foram apresentadas provas concretas de fraude ou irregularidades.
"Estou dentro de um contexto onde muitos n�o reconhecem o resultado eleitoral e estamos esperando a solu��o a algumas coisas que foram pleiteadas e ignoradas pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e pelo pr�prio STF [Supremo Tribunal Federal]", afirmou Heleno.
Aliados de Bolsonaro na C�mara, por sua vez, defenderam o general e as manifesta��es golpistas que ocorrem pelo pa�s, al�m de questionar o resultado das elei��es. "O Senado, ali do outro lado da rua, deveria pautar os pedidos de impeachment que, porventura, n�o estejam pisando dentro das quatro linhas da Constitui��o", declarou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).