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Estado de Minas NOVO GOVERNO

For�as Armadas: novos comandantes v�o pedir a Lula que tolere acampamentos

Comandantes v�o tentar convencer Lula a n�o agir de forma intempestiva contra os bolsonaristas acampados na frente de quart�is


17/12/2022 09:19 - atualizado 17/12/2022 09:49

Bolsonaristas de camisas amarelas em frente a quartel de Brasília
Os acampamentos j� estariam, segundo avalia��o de militares, se desidratando (foto: Carlos Vieira/CB/D.A press)
O presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva reuniu-se, ontem, pela primeira vez, com os quatro comandantes militares que dever�o chefiar as For�as Armadas a partir de janeiro. O encontro, no hotel em que o petista est� hospedado, em Bras�lia, foi articulado pelo futuro ministro da Defesa, Jos� M�cio Monteiro.

Ele defende a decis�o de nomear os oficiais mais antigos para os altos cargos de comando, como reza a tradi��o da caserna. Um dos temas foi o problema que os acampamentos bolsonaristas nas portas de quart�is est� criando tanto para as Armas quanto para a seguran�a p�blica dos estados.


O comando do Ex�rcito ficar� com o general Julio Cesar de Arruda, atualmente na chefia do Departamento de Engenharia e Constru��o; na Marinha, assumir� o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante de Opera��es Navais; na For�a A�rea, o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, chefe do Estado-Maior da Aeron�utica; e o almirante de esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, atual chefe do Estado-Maior da Marinha, ser� o novo comandante do Estado-Maior das For�as Armadas. Todos s� aguardam o an�ncio formal do presidente eleito. Por isso, os quatro foram ao encontro de Lula em trajes civis.


Conforme apura��o do Correio, os novos comandantes, que j� conversaram com militares de alta patente de suas respectivas For�as, v�o tentar convencer Lula a n�o agir de forma intempestiva contra os bolsonaristas que acampam, h� mais de dois meses, na frente de unidades militares espalhadas pelo pa�s. O assunto foi tratado de maneira superficial no encontro, que durou pouco mais de uma hora.


Pelo menos tr�s motivos foram apresentados para que a nova gest�o n�o opte pelo enfrentamento. Primeiro, h� o risco de confronto violento com os manifestantes, o que provocaria uma grave crise de imagem para um governo que prega a pacifica��o nacional.

Fontes que financiam acampamentos est�o secando


Com rela��o aos extremistas, argumentam que o Minist�rio P�blico Federal e a Pol�cia Federal, com suporte do Supremo Tribunal Federal, j� est�o identificando as lideran�as para que possam ser processadas. Al�m disso, militares ouvidos pela reportagem lembram que as fontes de financiamento dos movimentos a favor de um golpe est�o secando por causa da atua��o do ministro Alexandre de Moraes, no �mbito do inqu�rito das fake news. Os acampamentos j� estariam, segundo essa avalia��o, se desidratando.

 

O terceiro motivo � a presen�a de militares da reserva e parentes de militares da ativa nos acampamentos. Uma a��o de for�a contra os bolsonaristas provocaria constrangimentos para quem est� dentro dos quart�is.

 

Na reuni�o com Lula, os quatro militares asseguraram que os atuais comandantes, nomeados pelo presidente Jair Bolsonaro, v�o aguardar a posse para promover a troca de bast�o em suas Armas, mantendo a tradi��o.

 

O atual comandante da For�a A�rea, Carlos Almeida Baptista Junior, que havia declarado a inten��o de deixar o cargo j� na semana que vem, foi convencido pelos colegas a permanecer para garantir uma transi��o tranquila.

 


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