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Estado de Minas ELEI��ES

MBL garante a filiados que pretende criar partido pr�prio em 2023

Grupo passa por debates internos sobre mudan�as ap�s frustra��o com resultado eleitoral em 2022


24/12/2022 21:10 - atualizado 24/12/2022 21:29

Movimento Brasil Livre
O deputado federal Kim Kataguiri � um dos fundadores do MBL (foto: MBL/Divulga��o)

O MBL (Movimento Brasil Livre) tem informado a seus seguidores que pretende formar um partido pr�prio no ano que vem.

Cr�tico da estrutura partid�ria, o grupo j� se aproximou de diferentes siglas ao longo de sua trajet�ria, como Podemos, Patriota e Uni�o Brasil. O argumento sempre foi o de que n�o teria como participar da pol�tica institucional brasileira sem fazer parte de uma legenda, mas que sempre estabeleceu acordos segundo os quais seus parlamentares teriam autonomia de atua��o.

No congresso de 2021 do MBL, l�deres do grupo disseram que a cria��o de um partido n�o estava no horizonte.

Em mensagens e v�deos nas �ltimas semanas, lideran�as do grupo t�m dito a seus seguidores que o MBL n�o pode ficar ref�m de partidos e que, caso j� tivessem criado uma sigla pr�pria anteriormente, os resultados teriam sido muito diferentes.

Em 2022, o MBL conseguiu eleger em S�o Paulo Kim Kataguiri deputado federal e Guto Zacarias, estadual, ambos do Uni�o Brasil. Outras campanhas nas quais apostavam, como as de Cristiano Beraldo e Amanda Vettorazzo, pelo mesmo partido, n�o tiveram sucesso.


Em v�deo enviado aos seguidores, Renan Santos, um dos fundadores do movimento, diz que a Academia MBL, plataforma de cursos pagos do grupo, ser� a base de forma��o do partido.

"Seja membro que vamos trein�-lo. Em 2023, ser� um curr�culo at� diferente para que voc� possa ser um fundador do partido, consiga as assinaturas junto com a gente, e para que voc� seja um dirigente partid�rio e candidato. O partido da nossa gera��o vai surgir e voc� vai fazer parte disso. O filtro de treinamento na Academia � parte disso", diz Santos no v�deo.

Como mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a frustra��o com o resultado das elei��es tamb�m levou o grupo a discutir com mais for�a a possibilidade de usar o fundo eleitoral.

Alguns de seus membros j� faziam internamente a defesa de aproveitar esses recursos, mas a narrativa dominante do grupo sempre foi a de que o uso de dinheiro p�blico para fazer campanha pol�tica � imoral.

Os argumentos para passar a tirar proveito do fundo s�o os de que somente campanhas muito grandes nas redes sociais conseguem se sustentar financeiramente com doa��es, e que as elei��es mostraram que as pessoas n�o d�o muita import�ncia para a pauta.


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