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Estado de Minas TERRORISMO

Bolsonarista que planejou atentado � transferido para Papuda

George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, acusado de orquestrar um atentado terrorista pr�ximo ao Aeroporto Internacional de Bras�lia


25/12/2022 22:59 - atualizado 25/12/2022 23:33

Empresário George Washington de Oliveira Sousa
Bolsonarista ficar� detido no Centro de Deten��o Provis�ria 2 (CDP 2), onde ficam os custodiados rec�m-chegados da Divis�o de Controle e Cust�dia de Presos (DCCP) (foto: Redes sociais/Reprodu��o)
Por quest�es de seguran�a, o empres�rio George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, acusado de orquestrar um atentado terrorista pr�ximo ao Aeroporto Internacional de Bras�lia, foi transferido ao Complexo Penitenci�rio da Papuda ainda na noite deste domingo (25/12). O bolsonarista ficar� detido no Centro de Deten��o Provis�ria 2 (CDP 2), onde ficam os custodiados rec�m-chegados da Divis�o de Controle e Cust�dia de Presos (DCCP).

George foi preso por investigadores da 10ª Delegacia de Pol�cia (Lago Sul), na noite de s�bado (24/12). Fontes policiais ouvidas pela reportagem afirmaram que o homem foi abordado por volta de 20h45min, quando sa�a do apartamento, no Sudoeste, para ir � portaria. Na manh� deste domingo, o empres�rio passou por audi�ncia de cust�dia e teve a pris�o flagrante convertida em preventiva pela Justi�a. A ju�za Ac�cia Regina Soares justificou que os fatos caracterizam um risco severo � incolumidade p�blica. Afirmou, ainda, que o acusado colocou em risco toda a sociedade.


Seguindo o protocolo, George deveria ser transferido � Papuda nesta segunda-feira (26/12). No entanto, o deslocamento precisou ser antecipado para este domingo por motivos de seguran�a, segundo confirmou a Secretaria de Administra��o Penitenci�ria (Seape/DF). O empres�rio ficar� por cerca de 15 dias no CDP 2, por regras impostas �s medidas sanit�rias.

Pris�o

 
� pol�cia, o criminoso deu detalhes do plano de atentado e falou que a ideia inicial era explodir a subesta��o de energia de Taguatinga. A inten��o era que a regi�o ficasse sem luz e, com isso, resultasse na decreta��o do estado de s�tio (medida em que o presidente da Rep�blica suspende por um per�odo tempor�rio a atua��o dos Poderes Legislativo e Judici�rio).

George contou que na quinta-feira (22/12) manifestantes ocupantes do QG sugeriram a explos�o de uma bomba no estacionamento do aeroporto. O plano era que, ap�s o artefato ser detonado, os suspeitos fizessem uma den�ncia an�nima � pol�cia informando sobre a presen�a de outros dois explosivos na �rea de embarque. Foi quando, segundo ele, uma mulher deu a ideia de instalar um artefato na subesta��o de energia de Taguatinga.

O empres�rio chegou a ir ao local indicado pela mulher, mas o plano n�o teria evolu�do, pois ela n�o apresentou o carro para transportar a bomba at� a transmissora de energia. No entanto, um segundo rapaz apareceu e ficou convencido da ideia e sugeriu que a bomba fosse colocada pr�ximo � subesta��o, pois seria mais f�cil derrubar os postes. George alegou � pol�cia que, desde o come�o, era contr�rio � explos�o pr�xima ao aeroporto e ficou sabendo, pela TV, que o comparsa n�o teria seguido o plano original.

Investiga��o


De acordo com a apura��o policial, George ficou, entre 22h e 5h de sexta-feira (23/12), na �rea do aeroporto at� encontrar o melhor ponto para deixar o artefato explosivo. O empres�rio encontrou um caminh�o-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de avia��o (28 mil no primeiro compartimento, e 35 mil no segundo), na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente � Concession�ria V1, e apoiou a bomba no eixo do autom�vel.

O artefato seria explodido por meio de um dispositivo remoto. A per�cia da Pol�cia Civil do DF (PCDF) identificou que houve tentativa de detonar a bomba. “Gra�as a Deus conseguimos interceptar. N�o conseguiram explodir, mas a per�cia nos relata que eles tentaram acionar o equipamento”, frisou o diretor-geral da PCDF, o delegado Robson C�ndido.

Na tarde desse s�bado, o Esquadr�o de Bombas da PMDF conseguiu desativar um artefato explosivo. O procedimento para a remo��o do objeto, que s�o duas bananas de dinamite ligadas a um fio, iniciou por volta de 11h55 pelo Esquadr�o de Bombas da corpora��o. �s 13h20, o grupo desativou a bomba, e deixou o local logo ap�s, seguido do CBMDF e da PF.

Peritos prev�em que seria muito prov�vel que a quantidade de explosivo fosse h�bil para romper o compartimento do tanque, mas ainda n�o h� confirma��es concretas. No entanto, em caso de rompimento, resultaria na explos�o ou em um inc�ndio de grandes propor��es. George foi indiciado pela pr�tica de terrorismo, posse e porte de armamento e muni��o e posse de artefato explosivo.


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