(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NOVO GOVERNO

Saiba qual o tamanho do Minist�rio do Planejamento que Tebet assumir�

Indica��o de Lula n�o desagrada, mas frustra mais uma vez o mercado, que preferia um nome t�cnico mais liberal para a pasta


28/12/2022 09:10 - atualizado 28/12/2022 10:43

Simone Tebet
A tentativa de turbinar o minist�rio com o PPI n�o prosperou (foto: Nelson Almeida/AFP)
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada no primeiro turno das elei��es presidenciais e importante aliada do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na segunda etapa de vota��o, vai comandar o Minist�rio do Planejamento no futuro governo.

A confirma��o veio ap�s reuni�o da senadora com o presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva, na tarde de ontem. O convite havia sido feito por Lula � parlamentar na �ltima sexta-feira.

A escolha foi antecipada pelo futuro ministro das Rela��es Institucionais, Alexandre Padilha. "J� temos uma sinaliza��o positiva da senadora", disse ele. A defini��o veio ap�s uma longa negocia��o sobre o papel que Tebet ter� no novo governo.

 

Padilha disse que o convite a Tebet se deu pela compet�ncia e qualidade que o presidente eleito v� na senadora. "O presidente Lula fez o convite a Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno, pela qualidade que ela tem como senadora e que teve como prefeita. Essa foi a motiva��o", apontou o petista.

A indica��o de Lula n�o desagrada, mas frustra mais uma vez o mercado, que preferia um nome t�cnico mais liberal para a pasta. No Planejamento, Tebet deve ter a atribui��o de elaborar os or�amentos da Uni�o, mas n�o cuidar� da gest�o da m�quina p�blica, que ficar� com a economista Esther Dweck.

 

A tentativa de turbinar o minist�rio com o PPI, importante interlocu��o com a iniciativa privada, tamb�m n�o prosperou, mas o Planejamento, ao modelo dos governos petistas anteriores, ter� participa��o no comit� gestor do programa, apesar de a coordena��o seguir com a Casa Civil, que ser� chefiada pelo atual governador baiano, Rui Costa (PT).

 

Tebet tamb�m ter� participa��o nos comit�s gestores de programas dirigidos por outras pastas, como o Minha Casa Minha Vida, coordenado pelo futuro Minist�rio das Cidades, explicou Padilha.

 

Al�m dessas participa��es, a titular da pasta deve voltar a ter assento no Conselho Monet�rio Nacional (CMN), ao lado do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central. Diretamente sobre o guarda-chuva do Planejamento e Or�amento, Tebet ter� o controle do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) e do Instituto de Pesquisas Econ�micas Aplicadas (Ipea). Al�m disso, ter� entre as secretarias do minist�rio as �reas de investimentos estrat�gicos e de coordena��o da empresas estatais.

 

Padilha, que ter� a atribui��o de fazer a articula��o pol�tica, foi categ�rico ao afirmar que o organograma do Planejamento, que ser� desmembrado do atual Minist�rio da Economia, n�o ser� ampliado para acomodar a senadora. "O minist�rio � central no governo, ele n�o ser� nem menor nem maior, independentemente da pessoa que o venha ocupar", afirmou. Desse modo, nem o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), nem os bancos p�blicos, Banco do Brasil e Caixa, ficar�o sob o guarda-chuva da pasta, ao contr�rio do que se chegou a especular nos �ltimos dias. "A estrutura do futuro governo j� foi debatida com Lula a partir das sugest�es do Gabinete de Transi��o, sedo esse um debate superado", sustentou Padilha.

 

A confirma��o de Tebet no Planejamento mostra que a senadora, que ficar� sem mandato parlamentar a partir de janeiro, n�o conseguiu emplacar muitas das pretens�es que tinha ao aceitar fazer parte do novo governo. A pasta n�o estava no radar da emedebista.

 

Inicialmente, ela sinalizou interesse pelo Desenvolvimento Social, minist�rio que o PT exigiu, e cujo comando foi entregue ao ex-governador Wellington Dias (PT-PI).Convidada para a Agricultura, Tebet declinou. Depois Lula tentou acomod�-la no Meio Ambiente, mas ela condicionou a aceita��o a um acordo com a deputada eleita Marina Silva (Rede-SP), que comandaria uma Autoridade Clim�tica com status de minist�rio, ideia que tamb�m n�o prosperou. Outra �rea que poderia agradar � senadora era a das Cidades, mas a indica��o esbarrou no interesse da bancada do seu partido na C�mara.

Negocia��es seguem

Sem indicar que Tebet fa�a parte de uma "cota pessoal" do presidente, Padilha informou que a negocia��o com as legendas continua. "A discuss�o com partidos vamos continuar fazendo ao longo da semana", disse.

 

O novo presidente do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Bruno Dantas, elogiou a escolha de Tebet para a pasta. "Simone Tebet no Minist�rio do Planejamento � o nome certo, no lugar certo, na hora certa. Ela poder� contar com o TCU para estruturar um programa robusto de avalia��o peri�dica de pol�ticas p�blicas, em busca de efici�ncia. Temos defendido essa necessidade h� anos", afirmou.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)