
A revela��o de Janones foi feita ap�s a p�gina "Choquei" perguntar, no Twitter, se internautas comprariam os livros "Elize Matsunaga: a mulher que esquartejou o marido", "Suzane: assassina e manipuladora" e "Flordelis: a pastora do Diabo". As tr�s obras, de Ulisses Campbell, tratam de mulheres que foram acusadas de crimes pelo Poder Judici�rio.
"N�o comprem nenhum (dos tr�s livros). Guardem a grana pra comprar o "Janonismo Cultural", que estou terminando de escrever e ser� lan�ado em mar�o pela Editora Record", escreveu o deputado.
N�o comprem nenhum. Guardem a grana pra comprar o Janonismo Cultural, que estou terminando de escrever e ser� lan�ado em mar�o pela editora record! %uD83D%uDE2C
%u2014 Andr� Janones (@AndreJanonesAdv) January 4, 2023
No ano passado, Janones chegou a mandar fazer camisetas contendo o termo "Janonismo Cultural". Depois da explos�o nas redes, ele assumiu a express�o e passou a utiliz�-la.
Entenda o 'Janonismo Cultural'
Janones trabalhava para viabilizar uma candidatura pr�pria a presidente quando resolveu abrir m�o da ideia e apoiar Lula. Durante a campanha, atuou como uma esp�cie de "soldado digital" do petista. Nas redes, o deputado se refere a Bolsonaro com palavras fortes, como "vagabundo". Ele aproveita o alcance para difundir tamb�m materiais negativos sobre o ex-presidente.Em outubro, ele explicou ao Estado de Minas a t�tica adotada nas redes.
"A gente precisava criar uma maior proximidade de Lula com seu eleitorado e tamb�m lutar com as armas deles (apoiadores de Bolsonaro). De forma �tica, tentando evitar a divulga��o de not�cias falsas, mas utilizando as mesmas armas deles, com t�cnicas de guerrilha. Conseguimos desempenhar isso bem no primeiro turno", ponderou, � �poca.
A estrat�gia de Janones, de fato, seguiu alguns pilares vistos em publica��es bolsonaristas. Ao longo do per�odo eleitoral, utilizou palavras como "urgente" e "exclusivo" para chamar aten��o dos internautas, mas recorre ao futuro do pret�rito por meio de express�es como "estaria" e "poderia" para deixar no ar pontos sobre Bolsonaro, sem cravar afirma��es e, assim, dar brechas a a��es judiciais.