
Em v�deo divulgado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou sobre os preparativos. Ele relatou que ser�o discutidos temas como a rela��o com o Congresso Nacional e intera��o com a sociedade. De acordo com o chefe da pasta, Lula ir� colher sugest�es de cada um dos presentes para o per�odo de 100 dias. O pol�tico caracterizou a reuni�o como "um grande passo" para a uni�o e reconstru��o do Brasil.
Costa disse ainda que o presidente pretende se reunir com os 27 governadores do pa�s neste m�s para refor�ar a rela��o federativa. "Vamos ver ainda como � que vai ser a rela��o com o Congresso, com a sociedade, conversar um pouco sobre medidas que cada minist�rio est� analisando a partir dos 100 dias e dos relat�rios do GT de transi��o. � um grande passo de in�cio de governo. � um grande passo para que o Brasil volte a se unir e seja reconstru�do sob a lideran�a do presidente Lula", apontou.
Durante a semana, Lula despachou do Planalto e se encontrou principalmente com os respons�veis pela articula��o pol�tica como o chefe da Secretaria de Rela��es Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; e os l�deres do governo no Congresso.
Algumas disson�ncias entre os ministros causaram mal estar para o governo. O ministro da Previd�ncia, Carlos Lupi, gerou repercuss�o negativa ao anunciar estudo para revoga��o da reforma previdenci�ria implementada no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.
"Quero formar uma comiss�o quadripartite. Precisamos discutir com profundidade o que foi essa anti reforma da Previd�ncia", declarou o ministro na ter�a, ao tomar posse. Ele tamb�m negou que a Previd�ncia seja deficit�ria, prometendo prov�-lo "com n�meros".
A fala gerou cr�ticas por parte de membros do mercado financeiro, e o �ndice Ibovespa caiu 2% logo depois. Tamb�m preocupam o mercado a sinaliza��o desencontrada de medidas sobre poss�vel taxa��o do Pix, fim do saque-anivers�rio do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) e retomada de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode proibir demiss�es sem justa causa.
Integrantes do governo, por�m, n�o falam em falta de alinhamento, mas de timing. Lula e o partido que ajudou a fundar, o PT, s�o contra a reforma da Previd�ncia. O entendimento, na verdade, � que n�o h� sustenta��o para se discutir o tema agora, o que foi estabelecido inclusive durante a transi��o. "At� a PEC da transi��o est� dando esse problema todo, tratar de emenda previdenci�ria... N�o � o momento adequado, n�o", disse � �poca o ex-ministro Jos� Pimentel, integrante da equipe t�cnica.
Ao defender de forma enf�tica a reforma, Lupi teria queimado a largada para tratar do tema. A prioridade do novo governo n�o � a da Previd�ncia, mas sim as mudan�as tribut�rias, que j� est�o em articula��o no Congresso e t�m boa aceita��o pelos setores econ�micos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, da Ind�stria e do Com�rcio Exterior, Geraldo Alckmin, e a ministra do Planejamento e Or�amento, Simone Tebet, inclu�ram esse item em seus discursos de posse, sem repercuss�es negativas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, da Ind�stria e do Com�rcio Exterior, Geraldo Alckmin, e a ministra do Planejamento e Or�amento, Simone Tebet, inclu�ram esse item em seus discursos de posse, sem repercuss�es negativas.