“A opera��o encontrou uma estrutura com carro de som de alta pot�ncia, liga��o de luz clandestina, diversas barracas de bebidas, comidas e banheiros qu�micos no logradouro p�blico, tudo sem o devido licenciamento urban�stico, o que contraria a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a desobstru��o de todas as vias e locais p�blicos relacionados a esses atos”, disse o prefeito Fuad Noman (PSD).
Desde o fim das elei��es presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupavam ao menos duas pistas da Avenida Raja Gabaglia em protesto contra o resultado das urnas e demandando interven��o militar. A estrutura contava com dezenas de barracas, mob�lia, banheiros qu�micos e um trio el�trico usado para amplificar discursos, hinos e ora��es entre os manifestantes.
De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, J�lio C�sar de Freitas, o gato foi feito para abastecer o ve�culo com caixas de som e a precariedade da liga��o el�trica poderia causar acidentes.
“� o famoso gato. Quando a gente chegou para abordar, identificou que o fio estava no poste. Ele foi retirado pela Cemig, porque corria risco inclusive de acidente com a eletricidade. A Cemig apoiou, retirou o material e a ocorr�ncia est� sendo registrada junto � Pol�cia Civil”, disse o comandante.
A opera��o da PBH aconteceu um dia ap�s manifestantes agredirem um fot�grafo do jornal Hoje em Dia, que trabalhava no local. O profissional, de 60 anos de idade, passou a noite no hospital ap�s receber ataques na cabe�a. Mais jornalistas foram agredidos durante a cobertura da desmobiliza��o do acampamento.