O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, esteve presente na posse do novo diretor-geral da Pol�cia Federal (PF), Andrei Rodrigues, na manh� desta ter�a-feira (10/1), e afirmou que presos pelos atos terroristas de domingo (08/01) est�o “reclamando” da pris�o. Moraes ressaltou que os extremistas n�o est�o em “col�nia de f�rias” e que as institui��es n�o v�o “fraquejar”.
Durante seu discurso, Moraes pontuou ainda que “n�o haver� apaziguamento” em rela��o aos atos golpistas e que ir� combater “firmemente o terrorismo”.
“N�o achem, esses terroristas, que at� domingo faziam baderna e crimes, e agora reclamam porque est�o presos, querendo que a pris�o seja uma col�nia de f�rias. N�o achem que as institui��es v�o fraquejar”, disse Moraes.
“Uma teoria ou a ideia de apaziguamento, ou � (feita) por covardia ou por interesses pr�prios. Porque n�s temos que combater firmemente o terrorismo. Temos que combater firmemente as pessoas antidemocr�ticas, as pessoas que querem dar o golpe, as pessoas que querem um regime de exce��o. N�o � poss�vel conversar com essas pessoas de forma civilizada. Essas pessoas n�o s�o civilizadas”, ressaltou o ministro.
� a primeira fala p�blica de Alexandre de Moraes ap�s os atos terroristas do dia 08. Em seu discurso, o ministro afirmou ainda que o grande desafio da Pol�cia Federal � o setor de intelig�ncia. Moraes ressaltou o qu�o dif�cil � a jun��o de informa��es para conseguir se antecipar e prevenir a criminalidade e, agora, o terrorismo no Brasil. No entanto, o ministro se mostrou positivo em rela��o ao novo diretor-geral, destacou que a Pol�cia Federal � um “orgulho para o povo brasileiro” e afirmou que as institui��es s�o feitas de “cumprimento da lei”.
“Mas as institui��es n�o s�o feitas apenas de m�rmore, de mesas, de cadeiras. As institui��es s�o feitas de pessoas. As institui��es s�o feitas de coragem, s�o feitas de cumprimento da lei”, disse.
Durante seu discurso, Moraes pontuou ainda que "n�o haver� apaziguamento" em rela��o aos atos golpistas e que ir� combater "firmemente o terrorismo" (foto: Reprodu��o/STF)