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Estado de Minas ATAQUE AOS TR�S PODERES

Recupera��o de acervo pode custar R$ 1 milh�o


14/01/2023 04:00

Bras�lia – Ap�s o cen�rio de guerra causado pelo ataque de bolsonaristas do �ltimo domingo, a equipe do museu do Senado e dos servi�os de conserva��o e repara��o da Casa trabalha para que as obras de arte sejam reparadas com a maior brevidade e voltem a ser expostas � popula��o. Para que isso aconte�a, a recupera��o do acervo hist�rico pode custar cerca de R$ 1 milh�o. Uma estimativa inicial, que, al�m do acervo hist�rico e art�stico, inclui vidra�as, carpetes e outros elementos construtivos, � de danos totais entre R$ 3 milh�es e R$ 4 milh�es, de acordo com a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka. A informa��o sobre os tesouros hist�ricos foi passada na manh� dessa sexta-feira (13/1) pela chefe do Servi�o de Gest�o de Acervo Museol�gico (Segam), Maria Cristina Monteiro. Ela esclareceu as d�vidas da imprensa durante coletiva com a participa��o de outros profissionais que conduzem os servi�os de repara��o das obras da Casa

“Na verdade, ainda n�o existe um or�amento fechado. O levantamento de pre�os leva um pouco de tempo, porque � uma pesquisa de mercado. Mas em m�dia a gente est� or�ando em torno de R$ 800 mil a R$ 1 milh�o de custo de obras de arte. Mas pode ser que esse valor seja menor, porque algumas pessoas passaram o valor da obra em si. Precisamos detalhar o valor somente da restaura��o. Ent�o, ainda n�o temos esse valor detalhado”,  disse.

De acordo com ela, dos 14 itens danificados, 11 j� foram levados para o laborat�rio do pr�prio Senado, � exce��o do painel vermelho de Athos Bulc�o, da tape�aria de Burle Marx e do quadro "Ato de assinatura do projeto da 1ª Constitui��o", de Gustavo Hastoy.

Ela explicou como est� sendo o processo inicial at� a emiss�o de um laudo definitivo: “Num primeiro momento, n�s identificamos as obras que foram danificadas. Depois � feito um diagn�stico mais apurado. Ent�o fazemos a identifica��o das obras que precisam de restauro. Depois da identifica��o, cada objeto vai passar por um diagn�stico mais aprofundado, porque a� voc� vai ver o material necess�rio, a pigmenta��o necess�ria. Em seguida � que � feita a higieniza��o e depois o restauro dessas pe�as”, revelou.

Maria Cristina explicou que as 11 obras levadas ao laborat�rio, como o mobili�rio do s�culo 19, o tinteiro de bronze da �poca do Imp�rio e um quadro de Guido Mondim, ser�o restauradas pelos pr�prios profissionais de conserva��o e restaura��o da Casa. Dos cinco quadros de Urbano Villela, que ficavam na galeria dos ex-presidentes, quatro ser�o refeitos pelo pr�prio artista e outro ser� restaurado pelos profissionais do laborat�rio. Segundo Maria Cristina Monteiro, o Segam tem contado com a ajuda de parceiros para que a restaura��o seja agilizada.

“Estamos contando com o apoio de algumas institui��es, como o Instituto Federal de Bras�lia (IFB), que j� era nosso parceiro na restaura��o de m�veis assinados, embora n�o de m�veis do Imp�rio. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal est� cedendo m�o de obra: as pessoas v�o fazer um rod�zio e v�o nos ajudar a restaurar o painel do Athos Bulc�o. E a gente est� em contato tamb�m com o Instituto Burle Marx para resolver o restauro da tape�aria”, detalhou.


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