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Estado de Minas AGRESS�ES

Pol�cia Civil identifica 10 suspeitos de ataques � imprensa em BH

Delegada respons�vel pela investiga��o n�o revelou detalhes e pediu ajuda da popula��o para encontrar mais provas e outros envolvidos


14/01/2023 15:00 - atualizado 14/01/2023 15:29

Os três delegados sentados em uma mesa com as bandeiras de Minas Gerais e Brasil ao fundo
O comunicado foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do 1� Departamento de Pol�cia Civil (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais informou neste s�bado (14/1) que abriu quatro inqu�ritos e identificou de 10 a 12 suspeitos dos ataques e agress�es feitas contra jornalistas, nos dias 5 e 6 de janeiro, dentro do acampamento bolsonarista da Avenida Raja Gabaglia, localizada na divisa das regi�es Centro-Sul e Oeste de Belo Horizonte.

"As investiga��es est�o bem avan�adas. N�s j� temos provas testemunhais, v�rios laudos periciais demonstrando a pr�tica do delito, muitas an�lises de filmagens de c�meras feitas pelos pr�prios jornalistas e por moradores da regi�o. Estamos buscando identificar o maior n�mero de autores. At� o momento temos dez a doze pessoas, com autoria limitada e conduta individualizada dos crimes que est�o sendo investigados", declarou a delegada regional Cinara da Rocha e Santos Lima, respons�vel pela investiga��o.

Questionada sobre o balan�o parcial, sem a identidade dos suspeitos ou a lista das pr�ximas medidas a serem tomadas,  Cinara ressaltou que o sigilo � fundamental para a continuidade do trabalho. De acordo com a delegada, a pol�cia tamb�m est� � disposi��o para receber fotos, v�deos e den�ncias da popula��o para que outros supeitos sejam identificados.

O comunicado foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do 1° Departamento de Pol�cia Civil, no Centro da capital mineira. Al�m de Cinara e do chefe da unidade, delegado Arlen Bahia da Silva, tamb�m esteve presente o delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva.
"Nossa orienta��o para o departamento foi de focar neste trabalho. J� o meu papel, � interagir com outras institui��es e garantir que o trabalho aqui seja feito com isen��o e rapidez. N�s dependemos de outras institui��es porque � assim que funciona o sistema de Justi�a criminal, ele n�o � movimentado atrav�s de uma s� organiza��o”, ponderou Joaquim.

Sindicato cobra pris�es

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais esteve presente na coletiva por meio da vice-presidente Lina Rocha e do advogado Greg�rio Ant�nio Fernandes de Andrade. Eles questionaram a aus�ncia de medidas mais efetivas por parte da Pol�cia Civil, como a realiza��o de pris�es tempor�rias e a reten��o de passaportes.

"O sindicato esperava uma resposta mais r�pida, inclusive que houvesse uma apresenta��o de nomes ou mesmo dos agressores. A gente entende que houve uma apura��o em dez dias, que foram abertos quatro inqu�ritos, mas a gente, o jornalista, o sindicato, queria ter mais acesso a estas informa��es e que esses agressores j� estivessem presos, com as suas devidas puni��es”, afirmou Lina.

Jornalistas s�o atacados

No dia 6 de janeiro, manifestantes se irritaram com a cobertura dos jornalistas sobre a retirada do acampamento bolsonarista e partiram para agress�o f�sica. Entre socos e chutes, os profissionais foram impedidos de trabalhar e a Guarda Municipal precisou intervir.

No dia anterior, um fot�grafo do jornal Hoje em Dia tamb�m foi agredido por manifestantes bolsonaristas que acampam em frente � sede do Ex�rcito. O fot�grafo tentou se esconder da intimida��o atr�s de um carro, mas foi arrastado pelo ch�o, recebeu socos, chutes e pauladas. Como resultado das agress�es, ele sofreu um corte na cabe�a e foi levado para uma unidade de sa�de, onde recebeu atendimento.


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