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Estado de Minas CR�TICAS

Janones aponta erros de comunica��o no Governo Lula: 'N�o aprendemos nada'

Em s�rie de postagens no Twitter, deputado mineiro afirmou que 'governantes e governados precisam estar no mesmo mundo'


15/01/2023 13:38 - atualizado 15/01/2023 14:45

Lula x Janones
Andr� Janones critica comunica��o do governo Lula (foto: Ricardo Stuckert/Divulga��o)
O deputado federal Andr� Janones (Avante-MG) foi um dos pilares na campanha eleitoral do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) para combater os bolsonaristas e as dissemina��es de fake news nas redes sociais. Agora, ele parece descontente com a comunica��o do governo eleito e apontou que a esquerda n�o aprendeu “nem com a ascens�o do bolsonarismo, e muito menos com o sufoco que passamos para vencer a extrema direita”.

Em s�rie de postagens no Twitter, ele come�ou relembrando a letra a m�sica de Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado”. Segundo o deputado mineiro, � preciso refletir sobre as viv�ncias do passado. “Desde ontem, acompanho estupefato os nossos pseudo intelectuais, discutindo aqui no Twitter sobre as declara��es do jornalista Gleen, sobre estarmos em um suposto regime de censura”, iniciou.
 

“Enquanto isso o pov�o, a massa, aqueles mesmo que decidem elei��es e que sequer sabem quem � ou conseguir pronunciar “Gleen”, est�o no zap zap, recebendo desesperados a not�cia de que o governo cortou o empr�stimo consignado para os mais pobres por pura maldade e que n�o quer (isso mesmo: N�O QUER), aumentar o sal�rio m�nimo”, pontuou. 
 

Ele continuou: “Parece que n�o aprendemos nada com o golpe de 16, nem com a ascens�o do bolsonarismo, e muito menos com o sufoco que passamos para vencer a extrema direita nas �ltimas elei��es.”

Janones explicou que o contato entre o governo e o povo deve ser inclusivo. “A comunica��o contempor�nea exige INTIMISMO e CONST NCIA mas, para isso, governantes e governados, l�deres e liderados, influenciadores e influenciados, precisam estar no mesmo mundo, vivendo e compartilhando as mesmas ang�stias, alegrias e perspectivas”, afirmou.
 
 

“N�o d� pra ter engajamento nas redes quando a maioria esmagadora da popula��o debate o valor do sal�rio m�nimo e o empr�stimo do “aux�lio” (sim, l� ainda � aux�lio e n�o bolsa fam�lia), recebendo uma enxurrada de fake News e a gente t� aqui debatendo a declara��o do Gleen e os tu�tes do Monark”, completou.

Segundo ele, o bolsonarismo segue esse m�todo. “� preciso compreender que n�o existe democracia sem povo. E esse povo, nessa democracia moderna, n�o quer mais apenas comida, quer comida divers�o e arte, quer opinar, quer ser ouvida e n�o mais somente ouvir. Aqui entra o bolsonarismo: afagando e gerando sensa��o de pertencimento”, ressaltou.
 
 

“Pra aqueles que passaram a se sentir esquecidos e a n�o mais serem escutados e compreendidos quando o debate ideol�gico passou a pautar as “lutas” do campo progressista, o afago da extrema direita, � extremante sedutor”, disse. 
 
 

E concluiu: “A n�s, restam apenas dois caminhos: acompanhar as mudan�as, admitir que o novo sempre vem, e se abrir pra ele, aceitando esse novo modelo de democracia em que a participa��o popular � muito mais efetiva ou continuar negando a realidade inexor�vel que as redes sociais imp�em e nos aprofundarmos em debates filos�ficos in�cuos, e mergulharmos em uma realidade paralela inversa a do Bolsonarismo, e assistir � volta retumbante da extrema direita, e � consequente queda da nossa democracia. Afinal, realidade paralela por realidade paralela, a delas � bem mais numerosa e inclusiva.”
 
 


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