“Ent�o, ser militar � isso. � ser profissional. � respeitar a hierarquia e disciplina. � ser coeso. � ser �ntegro. � ter esp�rito de corpo. � defender a p�tria. � ser uma institui��o de Estado. Apol�tica, apartid�ria. N�o interessa quem est� no comando: a gente vai cumprir a miss�o do mesmo jeito. Isso � ser militar. � n�o ter corrente”, disse Tom�s.
sem citar os bolsonaristas que pediam interven��o militar, que os militares at� podem ouvir o que muita gente pede, mas que t�m que fazer o que � correto, mesmo que seja impopular.
A declara��o foi dada durante o evento realizado em homenagem aos militares mortos em 12 de janeiro de 2010 durante um terremoto no Haiti e que integravam o 11º contingente da Minustah (Miss�o das Na��es Unidas para a Estabiliza��o no Haiti). Ele ressaltou, “Isso n�o significa que o cara n�o seja um cidad�o. Que o cara n�o possa exercer o seu direito, ter a sua opini�o. Ele pode ter, mas ele n�o pode manifestar. Ele pode ouvir muita coisa, muita gente falando que ele fa�a isso, fa�a aquilo, mas ele faz o que � correto. Mesmo que o correto seja impopular. Porque democracia pressup�e liberdade, garantias individuais, pol�ticas p�blicas e, tamb�m, � o regime do povo, altern�ncia do poder. � o voto”, disse.
O comandante afirmou, ainda, que a institui��o e seus membros devem respeitar o resultado da urna "mesmo que a gente n�o goste".
“E quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. N�o interessa. Tem que respeitar. � isso que se faz. Essa � a convic��o que a gente tem que ter. Mesmo que a gente n�o goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre � o que a gente queria. N�o interessa. Esse � o papel de quem � institui��o de Estado. Institui��o que respeita os valores da p�tria, como de Estado”, completou.
O Comando Militar do Sudeste, que abrange apenas o estado de S�o Paulo, � um dos oito que comp�em o Ex�rcito Brasileiro e � integrado por 132 organiza��es militares.
