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Estado de Minas BRASIL

Comandante militar do Sudeste diz: 'Tem que respeitar o resultado da urna'

Tom�s Miguel Min� Ribeiro Paiva afirmou que a 'democracia pressup�e liberdade, garantias individuais' e altern�ncia do poder


20/01/2023 21:49 - atualizado 20/01/2023 21:49

Evento foi realizado em homenagem aos militares mortos em 12 de janeiro de 2010
General Tom�s Miguel Min� Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste (foto: Divulga��o/Ex�rcito )
O general Tom�s Miguel Min� Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste, disse, em discurso na quarta-feira (18) durante uma cerim�nia no QGI (Quartel-General Integrado), em S�o Paulo, que o resultado das urnas deve ser respeitado, independentemente do presidente exercendo o mandato.

 

O evento foi realizado em homenagem aos militares mortos em 12 de janeiro de 2010 durante um terremoto no Haiti e que integravam o 11º contingente da Minustah (Miss�o das Na��es Unidas para a Estabiliza��o no Haiti).

 

Sem citar o nome do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), o comandante afirmou que "n�o interessa quem est� no comando, a gente vai cumprir a miss�o do mesmo jeito". Disse tamb�m que ainda que houvesse um "turbilh�o, terremotos, tsunamis", continuar�o coesos, respeitosos e garantindo a democracia.

 

Leia: Ex-comandante da PMDF cr�ticou o Ex�rcito pela seguran�a dos Tr�s Poderes 

 

Tom�s Miguel Min� Ribeiro Paiva afirmou que a "democracia pressup�e liberdade, garantias individuais" e altern�ncia do poder, devendo a institui��o e seus membros respeitarem o resultado da urna "mesmo que a gente n�o goste".

 

"Ser militar � isso. � ser profissional. � respeitar a hierarquia e disciplina. � ser coeso. � ser �ntegro. � ter esp�rito de corpo. � defender a p�tria. � ser uma institui��o de Estado. Apol�tica, apartid�ria", disse ele.

 

Leia: Ex�rcito para Dino: 'Voc�s n�o v�o prender ningu�m aqui' 

 

Em outro trecho, afirmou: "Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. N�o interessa. Tem que respeitar. � isso que se faz. Essa � a convic��o que a gente tem que ter. Mesmo que a gente n�o goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre � o que a gente queria. N�o interessa. Esse � o papel de quem � institui��o de Estado. Institui��o que respeita os valores da p�tria, como de Estado".

 

A sede do Comando Militar do Sudeste foi um dos palcos de acampamento promovidos por manifestantes golpistas ap�s o segundo turno da elei��o presidencial, em outubro.

 

Leia: Ibaneis afirma que Ex�rcito impediu desmonte de acampamento golpista 

 

No dia da posse de Lula e do governador Tarc�sio de Freitas (Republicanos), bolsonaristas que permaneciam no local apelavam para que os acampados n�o fossem embora. "QG, QG, QG. Ningu�m sai daqui", gritavam eles, que tamb�m pediam interven��o militar.

 

Na data, o principal alvo dos ataques era o novo presidente, manifestantes chegaram a entoar em um megafone: "Lula, ladr�o, seu lugar � no caix�o".

 

A �rea em frente � unidade militar, pr�xima ao parque Ibirapuera, s� foi desocupada no �ltimo dia 9, ap�s ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

 

O Comando Militar do Sudeste, que abrange apenas o estado de S�o Paulo, � um dos oito que comp�em o Ex�rcito Brasileiro e � integrado por 132 organiza��es militares.

 


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