
A demiss�o acontece ap�s a publica��o da reportagem de Anthony Faiola e Samantha Schmidte Marina Dias para o “Washington Post”, que apontou que o comandante J�lio C�sar de Arruda disse ao ministro da Justi�a, Fl�vio Dino: “Voc�s n�o v�o prender gente aqui”. Isso deu a oportunidade a centenas de golpistas escaparem da pris�o.
Agora, autoridades investigam como prova de “suposto conluio entre militares e policiais e os milhares de manifestantes que invadiram as institui��es no cora��o da jovem democracia brasileira”, conforme aponta a reportagem.
O substituto de J�lio C�sar de Arruda ser� o atual comandante militar do Sudeste, general Tom�s Miguel Ribeiro Paiva.
Atos terroristas
A tentativa anunciada de golpe come�ou a ser colocada em pr�tica por cerca de 100 �nibus que chegaram a Bras�lia, no s�bado (7/1), trazendo em torno de 4 mil pessoas. O grupo estava acampado em frente ao Quartel-General do Ex�rcito e desceu rumo � Esplanada dos Minist�rios no in�cio da tarde de domingo (8/1).
Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado das elei��es gerais de 2022, invadiram o Congresso Nacional, onde ficam C�mara e Senado Federal; o Pal�cio do Planalto, sede da Presid�ncia da Rep�blica; e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), por volta das 14h do �ltimo domingo (8/1).
Em resposta, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a exonera��o do secret�rio de Seguran�a P�blica do Distrito Federal, Anderson Torres. Ibaneis tamb�m foi afastado do cargo pelo per�odo de 90 dias, por determina��o do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na segunda-feira (9/1), os golpistas come�aram a deixar os acampamentos.
Em reuni�o com os governadores, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) reiterou que agora as investiga��es se esfor�ar�o para identificar os financiadores do movimento, al�m dos que j� foram detidos em flagrante, que se referiu como poss�vel ‘massa de manobra’.