
"Evidentemente, depois desses �ltimos epis�dios - a quest�o dos acampamentos e do dia 8 de janeiro - as rela��es, principalmente no comando do Ex�rcito, sofreram uma fratura no n�vel de confian�a. Ach�vamos que precis�vamos estancar isso logo de in�cio, at� para que pud�ssemos superar esse epis�dio. Por isso, conversamos hoje com o general que estava no comando, logo cedo, o general Arruda, a quem fa�o minhas melhores refer�ncias", disse M�cio.
A queda de Arruda e a nomea��o de Tom�s eram dadas como certas desde o in�cio da tarde. A oficializa��o dos movimentos, por�m, s� aconteceu ap�s M�cio se reunir com o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), tamb�m participou do encontro. A passagem de bast�o deve ocorrer na pr�xima semana.
Lula passou a manh� e o in�cio da tarde em Boa Vista (RR), onde prometeu aux�lio aos habitantes da Terra Ind�gena Yanomami, que enfrentam emerg�ncia em sa�de. Depois, voou para Bras�lia e foi direto ao Planalto tratar da troca na caserna.
Escolhido fez discurso pr�-democracia
Ex-comandante Militar do Sudeste, o general Tom�s fez, na quarta-feira (18), um discurso em defesa da democracia e do resultado eleitoral. A fala ocorreu em meio a pedidos inconstitucionais de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma interven��o das tropas no governo federal."Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. N�o interessa. Tem que respeitar. � isso que se faz. Essa � a convic��o que a gente tem que ter. Mesmo que a gente n�o goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre � o que a gente queria. N�o interessa. Esse � o papel de quem � institui��o de Estado. Institui��o que respeita os valores da p�tria, como de Estado", pontuou, durante cerim�nia militar em S�o Paulo (SP).