
Segundo o l�der do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), as conversas ainda est�o em andamento.
Na semana passada, PL, PP e Republicanos anunciaram a forma��o de um bloco partid�rio para impulsionar a candidatura do ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) e senador eleito Rog�rio Marinho (PL-RN), que disputa a presid�ncia contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Juntos, esses partidos t�m 23 senadores.
Apesar da constru��o dos blocos governistas, a bancada do PT no Senado tem brigado para conseguir mais espa�o nas comiss�es. Pelo arranjo negociado por Pacheco com os partidos que o apoiam, o PT pode ficar sem as tr�s comiss�es consideradas mais importantes na Casa.
O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (Uni�o Brasil-AP) deve continuar na presid�ncia da CCJ (Comiss�o de Constitui��o e Justi�a) --por onde passam todas as mat�rias em discuss�o. J� o PSD quer se manter na CAE (Comiss�o de Assuntos Econ�micos).
A CRE (Comiss�o de Rela��es Exteriores) pode ficar com outro ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL). Reservadamente, petistas afirmam que a bancada quer a CRE, a CAE e a CAS (Comiss�o de Assuntos Sociais).
Parte da bancada do PT tamb�m reivindica a vice-presid�ncia do Senado para Humberto Costa (PT-PE). Pacheco quer manter no cargo o emedebista Veneziano Vital do R�go (PB). Caberia ao PT a indica��o da primeira secretaria da mesa diretora, com Rog�rio Carvalho (PT-SE).
Na chegada ao jantar promovido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Marinho afirmou que teria condi��es de vencer Pacheco se a elei��o fosse hoje. O candidato disse que tem boa rela��o com mais de 30 senadores com quem conviveu quando era deputado federal e ministro.