"Nunca mais algu�m deve ousar duvidar da pol�tica deste pa�s ou desacreditar da pol�tica. O que aconteceu nesse pa�s foi resultado da descren�a na pol�tica pelo povo brasileiro, seja no Congresso, seja no Executivo, seja em todos os lugares", apontou. O presidente ainda pregou que "pode-se n�o gostar do Congresso", mas que � necess�rio "respeitar e s� mudar quatro anos depois quando tiver uma pr�xima elei��o".
"O que temos que ter consci�ncia � que pode-se n�o gostar do Congresso, mas ele � o resultado da quantidade de informa��es do humor no dia da vota��o. Portanto, temos que respeitar e s� mudar quatro anos depois quando tiver uma pr�xima elei��o. � assim que a gente vai sustentar definitivamente a democracia mais long�nqua que conseguimos conquistar na Rep�blica Federativa do Brasil", completou.

"Uma democracia para poucos jamais ser� uma verdadeira democracia. O STF, guardi�o da Constitui��o e dos Direitos Fundamentais, � tamb�m guardi�o da dignidade de cada brasieliro e um ator fundamental na luta contra desigualdades onde elas se manifestem. Foi nesse sentido que a Corte decidiu pela constitucionalidade da Lei de Cotas no acesso a universidades, na titula��o de terras quilombolas, da uni�o est�vel entre pessoas homoafetivas, pesquisas com c�lulas tronco e da homologa��o da Raposa Serra do Sol".
"Nenhuma daquelas decis�es foi tomada sem debates profundos e muitas vezes acalorados na sociedade e no pr�prio colegiado, cobrando muitas vezes de ministros o pre�o da incompreens�o do preconceito e da contrariedade de interesses econ�micos e pol�ticos. No entanto, essa � a ess�ncia de sua miss�o que seguiremos respeitando em nome da democracia e do restabelecimento da harmonia entre as institui��es".
O petista destacou ainda que "o povo brasileiro n�o quer conflitos entre as institui��es". "N�o quer agress�es, intimida��es nem o sil�ncio dos poderes constitu�dos".