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Estado de Minas PLANEJAMENTO

Tebet diz n�o temer 'fogo amigo' do governo

A ministra do planejamento tamb�m afirmou ter encontrado em Fernando Haddad, ministro da Fazenda, um "grande parceiro"


04/02/2023 13:58 - atualizado 04/02/2023 16:51


Lisboa —  A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que est� preparada para enfrentar os ataques do “fogo amigo” do governo e assegurou que esse movimento em nada a intimida, mesmo estando convivendo com colegas que t�m ambi��es pol�ticas em 2026. Em confer�ncia no Lide Brazil Conference, ela foi direta: “Sou cumpridora de miss�o. As vezes que mais ganhei na vida foi quando perdi. N�o haver� 2026 se n�o fizemos o dever de casa em 2023”.

Tebet foi enf�tica ao dizer que n�o lhe falta coragem para o debate interno dentro do governo. “Meu Minist�rio n�o � f�cil. � o minist�rio que diz n�o”, afirmou, referindo-se os cortes no Or�amento que vir�o pela frente. “O presidente Lula diz que o foco de todos n�s, independentemente de esquerda ou de direita, � o crescimento econ�mico. Isso passa pela rigidez fiscal. Serei austera em rela��o a isso. Vou receber alguns cart�es amarelos, se perceber que vou receber vermelho, vou chegar com jeitinho para o presidente e esclarecer a quest�o”, ressaltou. Ela acrescentou que, “para grande surpresa”, tem no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um “grande parceiro”.

A analogia dos cart�es do futebol saiu na sequ�ncia de uma pergunta do chairman do Lice, Luiz Fenando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento no primeiro governo de Lula. Ele contou que, � sua �poca, ouviu do presidente da Rep�blica que haveria cart�es amarelos em caso de “caneladas” na equipe, mas que n�o se preocupasse com cart�o vermelho. Simone Tebet disse que tamb�m n�o tem essa preocupa��o e que a equipe econ�mica — ela, Haddad, Geraldo Alckmin e Esther Dweck — est� unida.
A ministra foi enf�tica ao dizer que o pa�s s� voltar� a crescer quando fizer do “dever de casa”. E s�o tr�s os desafios: reforma tribut�ria, arcabou�o fiscal, tarefa do ministro Haddad, e um ambiente seguro para o investidor, dentro do PPI. “O governo federal tem o recurso limitado, n�o vamos crescer sem parceria com a iniciativa privada. Vamos garantir um ambiente seguro de neg�cios. Que vai investir, ter retorno e gerir, sem sobressaltos”, afirmou.

Tebet anunciou que apresentar� ainda este ano um Plano Plurianual de investimentos, o PPA, que, nos �ltimos anos, foi praticamente deixando de lado. “O Brasil precisa voltar a crescer e ser competitivo. E n�o faremos isso sozinhos”, disse a ministra, referindo-se � necessidade de reativar o Mercosul e o acordo com a Comunidade Europeia.

Simone Tebet dando entrevista para jornalistas à frente de um monitor com a marca do governo federal
A ministra do planejamento, Simone Tebet, foi enf�tica ao dizer que o pa�s s� voltar� a crescer quando fizer do "dever de casa" (foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Ag�ncia Brasil)


A ministra fez ainda uma retrospectiva do governo Bolsonaro, “um timoneiro sem carta n�utica”. Falou ainda das “fake news, discursos de �dio, negacionismo de todas as esp�cies, negando inclusive vacinas”. Em contraponto, ela aproveitou a cita��o das vacinas para agradecer e homenagear o fundador do Lide, o ex-governador de S�o Paulo Jo�o Doria, o primeiro gestor brasileiro a encomendar e comprar vacinas, durante o per�odo mais agudo da pandemia de Covid19. “Os seus discursos vespertinos di�rios instigando a produ��o de vacinas moveram o governo federal e salvaram milhares de vidas no Brasil. Foi o que levou o governo federal, com atraso de tr�s meses, a comprar vacinas”, disse, arrancando aplausos da plateia.

Leia tamb�m: Tebet sobre bolsonaristas: 'Os lobos solit�rios est�o espalhados'

Tebet fez ainda um relato do per�odo de campanha, em que decidiu apoiar Lula, “um democrata”, quando se formou uma ampla alian�a pela democracia. Fez refer�ncias ainda � festa da posse, seguida dos ataques de 8 de janeiro, que n�o tiveram sucesso em promover um golpe de Estado e terminaram fortalecendo a alian�a em torno da democracia e do governo.

“Num dia, veio a interven��o no DF, o governo federal, no dia seguinte, estava de portas abertas. Os processos contra os v�ndalos avan�am passo a passo. O ministro Alexandre de Moraes, tem sido rigoroso na tramita��o do processo contra aqueles que s�o golpistas. Camara e Senado elegeram dois democratas. Nossa democracia st� mais forte”, afirmou Tebet.


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