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Estado de Minas NOVO GOVERNO

Doria: 'H� um governo eleito e h� que se respeitar a decis�o das urnas'

Doria tamb�m destacou que a preserva��o do di�logo � vital e ressaltou o papel exercido at� agora pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad


05/02/2023 09:07 - atualizado 05/02/2023 10:11

João Doria
Ex-governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, defendeu que se deve 'respeitar a decis�o das urnas' (foto: Governo do Estado de S�o Paulo/Divulgacao)
Lisboa — Ex-governador de S�o Paulo, Jo�o Doria afirmou que o Brasil precisa, urgentemente, virar a p�gina das elei��es presidenciais, ainda fonte de tens�o no pa�s.

 

“A elei��o foi encerrada. H� um governo eleito e h� que se respeitar a decis�o das urnas democraticamente. H� que se respeitar, tamb�m, a oportunidade para que esse governo, que n�o tem 100 dias, possa exercitar corretamente suas pr�ticas e seus compromissos estabelecidos durante a campanha”, disse. A calmaria, acredita ele, ser� vital para o refor�o da democracia.

 

A declara��o ocorreu em participa��o no Lide Brazil Conference, em Lisboa. Doria tamb�m destacou que a preserva��o do di�logo � vital e ressaltou o papel exercido at� agora pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em especial nas discuss�es sobre o novo arcabou�o fiscal.

 

“At� aqui, o ministro da Fazenda tem buscado o di�logo. Eu mesmo sou testemunha disso. Ele tem dialogado com setores produtivos, ind�stria, com�rcio, setor de servi�os, setor financeiro, n�o s� em S�o Paulo, mas em outras regi�es do pa�s. � assim que se constr�i uma boa pol�tica p�blica e uma pol�tica p�blica que pode n�o ser de consenso, mas n�o pode ser contr�ria ao sentimento da sociedade civil, principalmente, da sociedade produtiva”, enfatizou. 

Para o ex-governador, essas conversas s�o muito importantes antes de avan�ar, com mais for�a e velocidade, no programa fiscal e na reforma tribut�ria, que, no entender dele, ali�s, � absolutamente essencial. “O que o Brasil n�o pode qualificar neste momento � aumento de impostos, nem para o setor produtivo e muito menos para o cidad�o. H� outras formas de gerar caixa, de manter o equil�brio fiscal sem a f�cil decis�o de aumentar impostos”, frisou.

 

A mesma vis�o de bom senso ele tem do governador de S�o Paulo, Tarc�sio de Freitas. “A elei��o acabou. Eu n�o fa�o ju�zo sobre o passado. Fa�o ju�zo sobre o presente. O governador tem feito passos positivos, a meu ver, defendendo programas de concess�es, privatiza��es, um movimento liberal que prev�, inclusive, a privatiza��o da Sabesp, posi��es corretas na �rea social, especialmente na educa��o e na prote��o ambiental”, disse.

 

Tarc�sio, segundo Doria, tamb�m se comprometeu publicamente a prosseguir o programa de despolui��o dos rios paulistas. “Agora, � a vez do Tiet�. O Pinheiros est� limpo, est� entregue, apenas no trabalho de refinamento das suas margens”, listou. “Ent�o, os compromissos que ele anunciou recentemente, a mim, como cidad�o e como morador de S�o Paulo, me satisfazem. E n�o carrego nenhum vi�s pol�tico. A elei��o acabou, agora, tem de pensar em governar”, complementou. 

Bolsonaro

Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, caber�, segundo Doria, � Justi�a decidir se ele deve ser preso. Derrotado nas elei��es, Bolsonaro � apontado como um dos articuladores dos atos terroristas que destru�ram as sedes do Tr�s Poderes em 8 de janeiro.

 

Ele tamb�m teria participado de um plano negociado entre o ex-deputado Daniel Silveira e o senador Marcos do Val (Podemos-ES) que visava grampear o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prend�-lo e impedir a posse de Lula.

 

Doria, que organizou o Lide Brazil Conference, ressaltou as posi��es colocadas por quatros ministros do STF —Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Lu�s Roberto Barroso e Ricardo Lewandowisk— durante o evento sobre os movimentos golpistas no Brasil.

 

Eles enfatizaram a import�ncia do refor�o da democracia, da defesa da Constitui��o e da criminaliza��o, dentro das regras, daqueles que precisam ser criminalizados. 

“Eu s� tenho feito uma pequena observa��o para n�o transformar a criminaliza��o numa obsess�o, porque, onde se tem a denomina��o obsess�o, vai-se ao extremo”, ressalvou. Assim, no entender do ex-governador, � preciso, sim, buscar os culpados, sinalizar para que cumpram as penas que est�o previstas na lei.

 

“Mas n�o transformar isso numa obsess�o, porque a obsess�o tangencia o extremo e desvia o Brasil de outros temas fundamentais. N�s precisamos de crescimento econ�mico, de redu��o da pobreza, de um comportamento ambiental mais adequado, de novos investimentos para o pa�s, de atra��o de investidores internacionais”, ponderou.

 

Longe da pol�tica desde que abriu m�o da candidatura ao Pal�cio do Planalto, Doria n�o quis comentar a proximidade de seu ex-partido, o PSDB, com o bolsonarismo. Os senadores da legenda, inclusive, apoiaram o senador Rog�rio Marinho (PL-RN) para a Presid�ncia do Senado. O parlamentar, que � aliado de primeira hora de Bolsonaro, foi derrotado por Rodrigo Pacheco, candidato do Pal�cio do Planalto. 


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