"N�o vejo outro caminho que n�o seja colocar o pedido de abertura (do pedido de cassa��o) na Casa. Tamb�m n�o vejo outro caminho que n�o todos os vereadores abrirem esse processo de investiga��o - e poss�vel cassa��o do meu mandato. L�, ser� o local adequado para mostrar �s vossas excel�ncias, � imprensa e � popula��o que n�o cometi nenhum delito", disse Burgu�s, durante a sess�o plen�ria de hoje.
O aceite de Gabriel Azevedo n�o significa a abertura do processo de cassa��o. Na quarta-feira (8), a ideia ser� votada pelo conjunto de vereadores em plen�rio. Se 21 dos 41 parlamentares com mandato aprovarem, a investiga��o contra Burgu�s vai come�ar. Para isso, � preciso instalar uma comiss�o processante com tr�s integrantes. O comit� ter� tr�s meses para emitir um parecer a respeito do caso.
S� depois o plen�rio decide se Burgu�s ser�, de fato, cassado. Nessa segunda etapa, 28 dos 41 vereadores precisam consentir com o impeachment do colega.
Hoje, Burgu�s afirmou ser contra "persegui��o", "injusti�as" e "mentiras". Al�m dele, oito pessoas constam no dossi� encaminhado pela Pol�cia Civil ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). O parlamentar � acusado de crimes como peculato, corrup��o e lavagem de dinheiro.
"Sou inocente de todas as acusa��es. Todas as pessoas ali acusadas tamb�m s�o inocentes. Conhe�o a conduta de todas elas", garantiu.
C�mara aposta em comit� de compliance

"O comit� vai trabalhar com os servidores da C�mara. Vamos reestruturar e modernizar todos os nossos procedimentos, desde a den�ncia at� a tomada efetiva de alguma medida para casos que sejam investigados e tenham rela��o com servidores da C�mara", pontuou.
O presidente da C�mara, Gabriel Azevedo (sem partido), lamentou os reflexos de acusa��es como as que pesam sobre Burgu�s. "Ficamos muito chateados quando o esfor�o feito para mostrar o quanto a C�mara Municipal est� conectada � cidade com assuntos priorit�rios perde visibilidade para assuntos que nos enchem de vergonha. Isso � muito ruim".
