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Estado de Minas C�MARA MUNICIPAL

C�mara de BH aceita analisar pedido de cassa��o de L�o Burgu�s

Ele � suspeito de 'rachadinhas' de sal�rio; den�ncia ser� apreciada em plen�rio e, se houver aval de 21 parlamentares, comiss�o para apurar o caso ser� aberta


06/02/2023 15:11 - atualizado 06/02/2023 19:04

Vereador falando no microfone. Ele é um homem branco de cabelos grisalhos
Se houver aval de 21 dos 41 parlamentares, comiss�o para apurar o caso ser� aberta (foto: Karoline Barreto/CMBH)
O presidente da C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), aceitou, nesta segunda-feira (6/2), analisar um pedido de cassa��o contra o vereador L�o Burgu�s (Uni�o Brasil).
 
parlamentar foi indiciado pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) por supostos crimes como peculato, corrup��o e lavagem de dinheiro. Ele � acusado de praticar "rachadinhas" de sal�rio em seu gabinete.

O pedido de cassa��o foi enviado � C�mara pelo advogado Mariel Marley Marra. A solicita��o vai ser analisada pelo conjunto de vereadores na quarta-feira (8). Se houver aval de ao menos 21 dos 41 componentes do Parlamento belo-horizontino, os tr�mites que podem culminar na cassa��o ser�o abertos.



"Esta � uma Casa que conta com parlamentares que trabalham muito pela cidade e levam muito a s�rio �tica, transpar�ncia e respeito �s institui��es. O cesto inteiro n�o vai ser prejudicado por uma ma�� podre", disse Gabriel, em entrevista coletiva na sede da C�mara, na Regi�o Leste de BH. 

Caso as den�ncias contra Burgu�s sejam aceitas, tr�s vereadores ser�o sorteados para compor uma Comiss�o Processante. O grupo ter� noventa dias para apurar o caso e emitir um parecer a respeito. Depois, o tema volta ao plen�rio, com a necessidade de 28 votos para concretizar a cassa��o.
 
 

Corregedor pede explica��es a Burgu�s

O inqu�rito constru�do pela Pol�cia Civil a respeito de Burgu�s trata, tamb�m, de outras oito pessoas ligadas ao vereador. O dossi� foi remetido ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). No �ltimo dia 30, o corregedor da C�mara, Marcos Crispim (PP), deu cinco dias para o colega se manifestar a respeito das acusa��es. Na sexta-feira (3), Burgu�s pediu a extens�o do prazo por mais 15 dias. A solicita��o foi aceita.

Durante a reuni�o plen�ria de hoje, Burgu�s se defendeu. "Sou inocente de todas as acusa��es. Todas as pessoas ali acusadas tamb�m s�o inocentes. Conhe�o a conduta de todas elas", falou.

No fim de janeiro, quando o inqu�rito da Pol�cia Civil veio a p�blico, o pol�tico do Uni�o Brasil relatou "perplexidade" e "indigna��o". "Todos os depoimentos negaram devolu��o de dinheiro e mostraram materialmente e textualmente que todos os assessores prestam servi�os de acordo com suas fun��es no mandato", l�-se em trecho de nota encaminhada pela equipe dele � �poca.

Caso a cassa��o se concretize, Burgu�s, veterano na C�mara Municipal e ex-presidente da Casa, perde os direitos pol�ticos por oito anos.


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