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Estado de Minas OPOSI��O

Rog�rio Marinho � escolhido l�der da oposi��o no Senado

Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil, ser� l�der da minoria parlamentar; Fl�vio Bolsonaro (PL-RJ), vai continuar na lideran�a do Partido Liberal


06/02/2023 23:15 - atualizado 06/02/2023 23:18
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Rogério Marinho (PL-RN)
Rog�rio Marinho (PL-RN) como l�der da oposi��o foi definido nesta segunda-feira (6/2) (foto: Wallace Martins/Futura Press/Folhapress)
O senador e ex-ministro Rog�rio Marinho (PL-RN) foi escolhido l�der da oposi��o no Senado. O nome de Marinho contou com o aval n�o s� do PL, mas tamb�m do PP e do Republicanos, partidos que deram sustenta��o ao governo de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso.

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, Marinho recebeu 32 votos na elei��o para presidente do Senado, na quarta-feira (1º/2), e perdeu o cargo para Rodrigo Pacheco (PSD-MG) —que conseguiu 49 votos e foi reeleito.

O nome de Marinho como l�der da oposi��o foi definido nesta segunda-feira (6/2). A vaga tamb�m era cobi�ada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), l�der do governo Bolsonaro no Senado.

Com o an�ncio de Marinho, o governo de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) vai enfrentar uma trinca de ex-ministros de Bolsonaro no Senado. Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, ser� l�der do PP.

J� Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil, ser� l�der da minoria parlamentar. A minoria re�ne o partido ou o conjunto de partidos que se op�e � chamada maioria parlamentar, partido ou bloco partid�rio daqueles que est�o em maioria.

O filho mais velho de Bolsonaro, Fl�vio Bolsonaro (PL-RJ), vai continuar na lideran�a do PL. O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) ser� l�der do Republicanos —sigla do ex-vice-presidente Hamilton Mour�o (RS) e da ex-ministra Damares Alves (DF).

Bloco parlamentar


PL, Progressistas e Republicanos formaram um bloco parlamentar denominado Vanguarda. Juntos, os tr�s partidos re�nem 22 senadores —dos quais sete integraram o governo Bolsonaro.

J� as legendas na base do atual governo se dividiram em dois blocos. PT, PSD e PSB formaram o bloco Resist�ncia Democr�tica. Com 28 integrantes, o bloco ser� o segundo maior da Casa.

J� o MDB e a Uni�o Brasil, que emplacaram ministros na Esplanada, se juntaram a Podemos, PDT, PSDB e Rede e formaram o maior bloco partid�rio, com 31 membros. O l�der da maioria ser� um dos senadores do grupo, batizado de Democracia.

A forma��o dos dois blocos foi motivo de embates p�blicos na base de Lula. Na sexta (3), Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou que PT, PSD e PSB furaram um acordo para formar um �nico bloco governista e resolveram se juntar sem o MDB e a Uni�o Brasil.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), rec�m-filiada ao PSD, respondeu prontamente e acusou o pr�prio MDB de Calheiros a descumprir o acordo e pedir ajuda a Sergio Moro (Uni�o-PR) para atrair o Podemos e o PSDB —que abrigam senadores bolsonaristas.

As tratativas iniciais na base do governo envolviam apenas sete partidos: PT, PSD, PSB, MDB, Uni�o Brasil, PDT e Rede. Rachados, Podemos e PSDB n�o se posicionaram na disputa entre Pacheco e Marinho, mas entregaram votos ao ex-ministro de Bolsonaro.

O tamanho dos blocos partid�rios � decisivo na composi��o das 14 comiss�es permanentes da Casa e na escolha do presidente. Tradicionalmente, a defini��o do presidente das comiss�es segue a proporcionalidade dos blocos e partidos.

Comiss�es


A CCJ (Comiss�o de Constitui��o e Justi�a), considerada a mais importante tanto no Senado como na C�mara, foi prometida pelo grupo que apoiou a reelei��o de Pacheco ao ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (Uni�o-AP).

A CAE (Comiss�o de Assuntos Econ�micos), a segunda mais importante, deve ficar com o PSD. O partido deve indicar o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) para a presid�ncia da comiss�o.

J� a CRE (Comiss�o de Rela��es Exteriores) � disputada entre o MDB e o PT. O PT apoiou o nome do emedebista Veneziano Vital do R�go (MDB-PB) para a vice-presid�ncia do Senado e espera que o MDB abra m�o da CRE, em contrapartida.

No MDB, o nome mais cotado � o de Renan Calheiros; no PT, o de Humberto Costa (PT-PE). O partido de Lula tamb�m pode ficar com a CAS (Comiss�o de Assuntos Sociais) ou com a CDH (Comiss�o de Direitos Humanos).

Derrotado na disputa pela presid�ncia do Senado, o PL acabou sem cargos na mesa diretora da Casa e tenta, agora, negociar espa�o em comiss�es. Na quinta (2), Fl�vio Bolsonaro fez um apelo para que Pacheco contemple o partido nas divis�es internas.

"Eu acho que, neste momento, como sempre, eu acreditei que � a pol�tica que resolve as coisas. N�s vamos passar quatro anos aqui convivendo ainda, cada um trabalhando", afirmou Fl�vio Bolsonaro durante a sess�o.

"Eu tenho a convic��o de que o senhor, como presidente, entende tamb�m dessa forma. Para que nenhum parlamentar sofra nenhum tipo de poss�vel repres�lia, em especial no tocante �s comiss�es", completou.

 


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