
Pr�ximo a governos do PT, o regime cubano tratou a destitui��o como um golpe de Estado parlamentar. Inaugurou-se um per�odo de congelamento dos elos, aprofundado pela Presid�ncia de Jair Bolsonaro (PL).
Hoje, Vargas � diretor do Departamento de Integra��o Regional do Itamaraty. Segundo o minist�rio, ele tamb�m serviu na miss�o do Brasil junto � Uni�o Europeia (1999-2002), em Montevid�u (2002-2004), em Buenos Aires (2007-2009), em Paris (2009-2011), em Washington (2015-2018) e em Moscou (2018-2020).
Trabalhou ainda na assessoria internacional da Presid�ncia no per�odo em que a estrutura era chefiada por Marco Aur�lio Garcia, um dos formuladores da pol�tica externa dos dois primeiros mandatos de Lula.
No Itamaraty, o diplomata atuou tamb�m no gabinete do ex-chanceler Luiz Alberto Figueiredo, rec�m-designado embaixador extraordin�rio para a Mudan�a do Clima.
Venezuela
Al�m de Cuba, Lula iniciou uma reaproxima��o com a Venezuela. O caso de Caracas, por�m, � considerado mais delicado, uma vez que Bolsonaro rompeu rela��es com o pa�s e reconheceu o oposicionista Juan Guaid� como presidente. Em boa parte de seu governo, a embaixada em Caracas permaneceu fechada.
Sob Lula, o Brasil deu in�cio � retomada com os planos de reabertura da representa��o diplom�tica na capital venezuelana. Pata tal, designou o diplomata Fl�vio Macieira para a tarefa de listar as provid�ncias a serem tomadas para reiniciar o funcionamento dos pr�dios da embaixada.
Ele atua na Venezuela como encarregado de neg�cios --n�vel hier�rquico inferior ao de embaixador. O Brasil tem tr�s pr�dios em Caracas: a embaixada, um consulado e a resid�ncia do embaixador --todos foram fechados pelo ex-chanceler Ernesto Ara�jo durante o governo Bolsonaro.