
Segundo a PF, n�o h� elementos suficientes para incluir o parlamentar na investiga��o. "Ap�s analisadas as provas materiais e ouvidos os supostos envolvidos, n�o se observou a exist�ncia de elementos que pudessem corroborar a hip�tese criminal objeto da presente investiga��o", escreveu Nascimento.
O inqu�rito investigou crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a den�ncia apresentada pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF), entre 2008 e 2010, Calheiros teria cobrado uma propina a S�rgio Machado, ent�o presidente da Transpetro, em forma de doa��o a aliados. O valor teria atingido R$ 150 mil e teria sido pago pela empresa NM Servi�os para o Diret�rio Estadual do MDB em Alagoas.
"Ouvidos nos autos outros colaboradores - Jos� Sergio de Oliveira Machado, Paulo Roberto Costa, Luiz Fernando Nave Maramaldo e Felipe Rocha Parente, nenhum deles trouxe para as investiga��es elementos de prova que ultrapassassem as suas respectivas vers�es, com vistas a corroborar o suposto esquema de corrup��o que teria como destinat�rio o parlamentar Jos� Renan Vasconcelos Calheiros", disse a PF.
De acordo com a delegada respons�vel, n�o foi poss�vel constatar que o pol�tico tenha sido o destinat�rio das supostas propinas. "O rastreamento do caminho do dinheiro em esp�cie pereceu no tempo, tanto em raz�o do longo lapso temporal, como em raz�o de n�o se vislumbrar um liame direto de que os valores entregues supostamente por Wilson Quintella Filho, ou por terceiros designados sob as orienta��es de Sergio Machado, tinham como destinat�rio final o parlamentar investigado", concluiu.