
A decis�o foi tomada em meio a cr�ticas de parlamentares filiados � legenda, como os deputados Marcel van Hattem (RS) e Gilson Marques (SC).
A recusa em usar os recursos do chamado fund�o era repetida por candidatos e eleitores do Novo como um mantra desde que o partido despontou no cen�rio pol�tico em 2018.
Outro entusiasta da ren�ncia � utiliza��o dos recursos pelo partido, Jo�o Amo�do, fundador da sigla, j� vem criticando a decis�o da legenda de rever a medida, que � considerada um de seus pilares. Embora tenha se desfiliado no ano passado, Amo�do segue como refer�ncia para eleitores que apoiaram a candidatura dele a presidente em 2018.
J� Felipe d'Avila, candidato � Presid�ncia em 2022, disse � coluna Painel S.A., da Folha de S.Paulo, que considera positivo repensar o assunto. "Sou a favor de abrir a discuss�o sobre o uso de um recurso que o partido n�o pode devolver para os cofres p�blicos. Pode ser uma oportunidade para us�-lo com transpar�ncia e crit�rios claros que ajudem o partido a se fortalecer", afirma. No ano passado, D'Avila dizia que o Novo era o �nico partido que n�o usava o fundo, postura exaltada como vantagem diante da concorr�ncia na �poca.
Segundo o Novo, a mudan�a � fundamental para "a democracia interna, a competitividade e a expans�o da sigla no atual contexto da pol�tica brasileira".
"Com 85% dos votos favor�veis em quest�es at� pouco tempo sens�veis, como o uso dos rendimentos do Fundo Partid�rio, ficou bastante claro que o partido amadureceu para um novo momento, e ter�, de agora em diante, muito mais capilaridade e competitividade frente aos nossos concorrentes", afirmou Eduardo Ribeiro, presidente da sigla, em nota.