
"Nessas terras eu me sinto no Brasil. A terra da liberdade, do progresso e da ordem. � o que muito pol�tico promete, mas n�o cumpre. N�o � f�cil ser pol�tico, ao menos para aqueles que querem honrar sua palavra e ajudar as pessoas. Eu agrade�o a Deus pela minha segunda vida e tamb�m pela miss�o de ser presidente por um mandato. Mas sinto, l� no fundo, que essa miss�o ainda n�o acabou".
Bolsonaro ainda teceu indiretas a ex-presidente Dilma Rousseff, chamando-a de "comunista".
"Eu venho de uma fam�lia pobre. Jamais esperava ser presidente do Brasil, mas quando vi uma comunista ser reeleita no meu pa�s, eu resolvi enfrentar esse desafio. Tinha um passado de 15 anos de ex�rcito e 30 de parlamento. E ao longo da campanha me segurei numa passagem b�blica, jo�o 8;32: 'e conhecereis a verdade e a verdade vos libertar�'", disse emocionado.
Bolsonaro n�o citou o caso das joias apreendidas pelas Receita Federal - que seriam supostamente para Michelle Bolsonaro - e avaliadas em R$ 16,5 milh�es.
Retorno para o Brasil
Ensaiando um retorno para o Brasil, o ex-presidente afirmou que dever� voltar ao solo brasiliense em mar�o. O ex-chefe do Executivo vem sendo cobrado pelo partido a tomar frente na oposi��o na gest�o do presidente Lula.
Ele deixou o pa�s ainda no ano passado, dois dias antes do final de seu mandato e corre o risco de ver novas lideran�as surgirem em seu lugar, al�m da perda de capital pol�tico.
Em entrevista ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro disse que deve voltar no pr�ximo m�s, mas reconheceu o risco de pris�o. "Uma ordem de pris�o pode aparecer do nada". Uma das principais a��es que representam essa preocupa��o � a que trata do suposto cometimento do crime de genoc�dio contra ind�genas ianom�mi. Al�m disso, Bolsonaro tamb�m corre o risco de ficar ineleg�vel.
� publica��o norte-americana, Bolsonaro disse que o movimento de direita no Brasil est� vivo e precisa continuar. E reiterou ser "o �nico pol�tico capaz de assumir o posto de l�der nacional da direita e fazer frente a Lula". Em uma mudan�a de tom, alegou que teria outra postura diante da pandemia de covid-19. "Eu n�o diria nada, deixaria o problema para o Minist�rio da Sa�de", al�m de negar envolvimento nos ataques terroristas do dia 8 de janeiro.