
O documento ao qual o jornal teve acesso aponta que o estojo, at� ent�o de paradeiro desconhecido, continha um rel�gio com pulseira de couro, um par de abotoaduras, uma caneta rose gold e um anel, todos da marca su��a Chopard.
Al�m de citar o conte�do do pacote, o documento tem a assinatura do funcion�rio Rodrigo Carlos do Santos em 29 de novembro do ano passado e um campo assinalado positivamente para a quest�o “visualizado pelo presidente?”.
Joias
Segundo a apura��o do jornal paulistano, as joias trazidas pelo ent�o ministro Bento Albuquerque em 2021 ficaram por mais de um ano nos cofres do Minist�rio de Minas e Energia. No mesmo voo em que o estojo foi transportado ao Brasil, um outro conjunto com colar, brincos rel�gio e anel avaliado em R$ 16,5 milh�es chegou ao pa�s, mas foi apreendido pela Receita Federal quando um assessor do ministro tentou entrar ilegalmente com elas em territ�rio nacional.
No mesmo voo, estava o assessor do ministro com outro estojo da marca Chopard, contendo um colar, um par de brincos, rel�gio e anel estimados em 3 milh�es de euros (R$ 11,5 milh�es). Essas pe�as, por�m, foram apreendidas pela Receita Federal quando o assessor do ministro tamb�m tentou entrar com elas ilegalmente no pa�s, como revelou o Estad�o.
No s�bado (4/3), Jair Bolsonaro negou que recebeu as joias e que elas foram trazidas de forma ilegal. O ex-presidente tamb�m desmentiu a hip�tese de que os presentes seriam destinados � Michelle Bolsonaro.
A legisla��o determina que presentes trocados entre pa�ses, como o caso das joias oriundas do governo saudita, devem ser direcionados ao acervo p�blico.
Tamb�m nesta ter�a-feira, o portal G1 publicou que agentes da Pol�cia Federal descobriram que o segundo pacote de joias sauditas foi listado como acervo privado de Bolsonaro. A PF ouvir� os funcion�rios que fizeram o transporte dos itens e vai apurar se o ex-presidente os levou para fora do pa�s.
