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Estado de Minas RETOMADA

Lula prega PAC repaginado para conclus�o de obras paradas

Programa de Acelera��o do Crescimento foi lan�ado pelo governo petista em 2007. No entanto, mais de 45% das obras est�o paralisadas


12/03/2023 07:50 - atualizado 12/03/2023 08:15

Lula
(foto: Reprodu��o/Instagram/Ricardo Stuckert)
Com foco no aquecimento da economia, em reuni�o com ministros do setor e da infraestrutura na �ltima sexta-feira, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) pregou a recria��o do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). Segundo o chefe do Executivo, a medida foi "o momento mais rico de investimento" no Brasil.

"O sucesso do PAC � porque a gente come�ou ouvindo os governadores de cada estado, milhares de prefeitos, e constru�mos um arcabou�o de propostas de pol�ticas de infraestrutura que foi f�cil de executar. Foi o momento mais rico de investimento de infraestrutura em nosso pa�s, porque envolvia o governo federal, estadual e municipal."

O programa foi lan�ado pelo governo petista em 2007. No entanto, mais de 45% das obras est�o paralisadas.

Lula ainda pediu a ministros a apresenta��o de repagina��o para o programa, incluindo um "novo nome". "O PAC foi muito importante, produziu muita coisa, mas se a gente puder criar um novo programa � importante. Mostra que estamos renovando, inovando, que temos criatividade para fazer outras coisas", disse ao destacar 14 mil obras paradas no pa�s.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, explicou que o novo plano ser� anunciado at� o fim de abril e reunir� investimentos federais diretos, concess�es e Parcerias P�blico-Privadas (PPP).Apesar de conceitos similares aos do antigo PAC, Costa explicou que o programa ser� renomeado e contar� tanto com novas obras, quanto com a conclus�o de obras paradas.

"O plano ser� n�o s� de projetos novos, mas de conclus�o de um n�mero enorme de obras. S� na �rea de habita��o temos quase 180 mil unidades n�o entregues, quase a totalidade contratada ainda no final do governo Dilma Rousseff (PT), em 2014, 2015, 2016", relatou. "Um dos elementos que inibem a retomada dessas obras � a desatualiza��o do valor contratado na �poca e o valor atual das coisas. Houve inclusive a pandemia, que acentuou uma infla��o mais destacada nos pre�os da constru��o civil, o que defasou muito os pre�os", afirmou.

O ministro criticou a taxa de juros e apontou que o Brasil "est� ansioso" pela diminui��o da taxa hoje a 13,75%. E acrescentou que a alta porcentagem "inviabiliza" parcerias p�blico-privadas (PPPs) e concess�es."Um encaminhamento que todos queremos ver acontecer o mais r�pido poss�vel, para viabilizar ainda mais rapidamente a volta do emprego e da renda, � a queda da taxa de juros porque, a 13,75%, n�o � f�cil botar um projeto de PPP e de concess�o de p� a essa taxa de juros. � preciso um Brasil que precisa de emprego, o Brasil que precisa trabalhar, que precisa produzir na ind�stria, que precisa vender no com�rcio est� ansioso na expectativa de ver a taxa de juros reduzir para que isso possa viabilizar e colocar de p� projetos."

E completou: "� dif�cil imaginar uma taxa interna de retorno que consiga ficar de p� com quase 14% de juros. � o maior juro real do mundo, n�o existe pa�s no mundo que pague maior juro do que o Brasil. Ent�o, s� o que falta para a gente ter uma alavancagem maior nos investimentos � a gente ver a sinaliza��o e a materializa��o da queda das taxas de juros para que o Brasil volte fortemente a gerar empregos e acelerar a sua economia".Na mesma esteira, Lula bradou que n�o se pode comprar o discurso de que a economia n�o vai para frente. "A gente n�o pode aceitar a ideia que o PIB n�o vai crescer porque algu�m disse que o PIB n�o vai crescer. N�s vamos dizer que o PIB vai crescer porque vamos fazer o PIB crescer, gerar emprego e vamos gerar emprego com as pequenas coisas", prometeu.


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