(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SEM PERMISS�O

Abin monitorava cidad�os pelo celular durante o governo Bolsonaro

Ferramenta permitia monitorar os passos de at� 10 mil pessoas de pessoas que utilizam as redes 2G, 3G e 4G. Abin usou programo at� meados de 2021


14/03/2023 10:50 - atualizado 14/03/2023 11:48

Jair Bolsonaro
Programa foi usado nos 3 primeiros anos do governo Bolsonaro (foto: Mauro Pimentel/AFP)
A Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) utilizava um sistema secreto de monitoramento, durante os tr�s primeiros anos do governo Bolsonaro. De acordo com o jornal O Globo, a ag�ncia usava uma ferramenta que permitia monitorar os passos de at� 10 mil propriet�rios de celulares a cada 12 meses, sem a permiss�o deles. 
 
 
Ainda segundo os documentos obtidos pelo jornal, a ferramenta, chamada "FirstMile", ofereceu � Abin a possibilidade de identificar a "localiza��o da �rea aproximada de aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G".
 
O programa foi desenvolvido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) e permitia rastrear o trajeto de uma pessoa a partir de dados transferidos do celular para torres de telecomunica��es instaladas em diferentes regi�es.

Atrav�s das informa��es, o programa oferecia a possibilidade de acessar o hist�rico de deslocamentos e at� mesmo criar "alertas em tempo real" de movimenta��es de um alvo em diferentes endere�os.

De acordo com a reportagem, a Abin comprou o programa por R$ 5,7 milh�es, com dispensa de licita��o, no fim de 2018, no governo Temer e foi utilizada ao longo do governo Bolsonaro at� meados de 2021.

CGU vai investigar

A Controladoria Geral da Uni�o (CGU) vai investigar o uso da ferramenta de monitoramento de cidad�os utilizada durante o governo Bolsonaro.
 
O �rg�o vai apurar a responsabilidade dos servidores p�blicos no uso irregular do programa de monitoramento.
 

L�der do governo no Congresso

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), l�der do governo no Congresso Nacional, afirmou que vai tomar medidas para apurar o ocorrido.

 

Em suas redes sociais, o parlamentar defendeu uma invesitga��o do caso por meio da Comiss�o de Controle das Atividades de Intelig�ncia (CCAI), respons�vel por fiscalizar as atividades da ag�ncia, e a abertura de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI). 

 

 





 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)