(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CASA CIVIL

Sistema de espionagem da Abin ser� investigado pela CGU, segundo Rui Costa

'Se algo foi feito no passado, no outro governo que n�o tem conformidade com a lei, isso ser� levado a quem � respons�vel', afirmou o ministro da Casa Civil


14/03/2023 16:53 - atualizado 14/03/2023 17:29

Ministro da Casa Civil Rui Costa (PT-BA) com a mão no rosto
Ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reuniu nesta ter�a-feira (14/3) com o presidente Lula (foto: F�tima Meira/Futura Press/Folhapress)
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta ter�a-feira (14/3) que “ser�o feitas mudan�as de pessoas, de m�todos e de pr�ticas”, para “alinhamento com a legisla��o em vigor”, assim que a nomea��o do novo diretor da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin), Luiz Fernando Corr�a, for aprovada pelo Senado.

A declara��o ocorreu ap�s reuni�o com o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e ministros no Pal�cio do Planalto e se refere a uma not�cia do jornal O Globo, que apontou que a Abin, hoje sob seu guarda-chuva, utilizava um sistema secreto de monitoramento, durante os tr�s primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (PL). A ferramenta permitia monitorar os passos de at� 10 mil propriet�rios de celulares a cada 12 meses, sem permiss�o.

Segundo a publica��o, o programa oferecia a possibilidade de acessar o hist�rico de deslocamentos e at� mesmo criar "alertas em tempo real" de movimenta��es de um alvo em diferentes endere�os. A Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) vai investigar o caso.

 

 

“� bom pontuar que a mat�ria se refere a 2021. Ent�o, ao passado. O nome para a Abin foi indicado ao Senado e ainda n�o foi aprovado. N�s, assim que tivermos a nova dire��o da Abin, vamos reformular. O que eu posso dizer � que, sob nova dire��o, toda a lei ser� respeitada no trabalho da Abin”, disse Rui Costa.

Erros do passado

Em indireta a Bolsonaro, afirmou ainda que, “se algo foi feito no passado, no outro governo que n�o tem conformidade com a lei, isso ser� levado a quem � respons�vel, a CGU, aos �rg�os de justi�a, para que as provid�ncias cab�veis, que � a responsabiliza��o devida, sejam feitas a quem praticou esses atos no passado”.

O ministro disse ainda que a “orienta��o do presidente � n�o gastar energia em cima disso”. “Todos os erros ou problemas que estamos encontrando, o que a gente faz � mandar para os �rg�os a quem cabe fazer as corre��es, seja CGU, seja Minist�rio P�blico, hoje o Judici�rio. Ent�o, assim como foi no epis�dio das joias, todo material que tinha aqui, documentos, n�s encaminhamos por solicita��o da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico aos �rg�os competentes. E assim faremos nesse caso”, refor�ou, fazendo refer�ncia ao epis�dio das joias ilegais endere�adas � fam�lia Bolsonaro apreendidas na Receita.

O ministro acrescentou que n�o quer transformar em agenda do dia “os problemas que aparecerem do passado”. “Temos muita coisa para fazer pelo povo brasileiro e n�o ficar se dedicando aos erros eventualmente cometidos no passado. Quem cuida disso s�o os �rg�os competentes, CGU, Minist�rio P�blico, Minist�rio da Justi�a, ent�o a eles caber� analisar cada ato praticado pelos gestores anteriores”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)