A fala dele foi mote para uma campanha para pessoas as quais Nikolas rotula como “minoria da minoria”.
Para divulgar essa campanha, ele apresentou algumas pessoas que s�o, segundo o deputado federal, “ex-travestis”. “Isso aqui � uma prova que estamos lutando por pessoas, e n�o somente por uma ideologia", comentou.
E concluiu: "Clamo a todos os ativistas de esquerda e � comunidade LGBT para olhar para essas pessoas, que s�o a minoria da minoria".

Discurso transf�bico
No �ltimo dia 8, Nikolas Ferreira utilizou uma peruca para entoar um discurso transf�bico. No dia seguinte, atacou o ativismo LGBTQIA+, por meio das redes sociais.
“O ativismo LGBT � o ativismo mais persecut�rio que existe. Ou voc� concorda ou deve ir para a cadeia. Cadeia que n�o pode abrigar menores que cometem estupro, latroc�nio ou roubo, mas pode abrigar um deputado que est� no seu exerc�cio", disse o deputado federal, utilizando ironia em declara��o divulgada em suas redes sociais.
Para Nikolas, o movimento LGBTQIA e feminista tem a mentira como inv�lucro. "O que eu disse no meu discurso foi exatamente uma defesa pelas mulheres, que est�o perdendo espa�o para homens que se sentem mulheres. E talvez as pessoas n�o estejam acostumadas com o que est� acontecendo, porque esse movimento � muito silencioso e gradual. Antigamente, o que o movimento ativista LGBT e feminista queria privacidade, n�o queria mexer com ningu�m. Mentira! Eu tinha raz�o com meu discurso. Bastava ser contr�rio a esses movimentos para ser considerado criminoso”, declarou o deputado.
Repercuss�o ao discurso transf�bico
O discurso de Nikolas do dia 8 foi repudiado pelo presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL): "O plen�rio da C�mara dos Deputados n�o � palco para exibicionismo e muito menos discursos preconceituosos. N�o admitirei o desrespeito contra ningu�m. O deputado Nikolas Ferreira merece minha reprimenda p�blica por sua atitude no dia de hoje”.
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) rotulou Nikolas como “moleque de quinta s�rie”.
A tamb�m deputada Duda Salabert (PDT-MG) entrou com uma not�cia-crime no Supremo Tribunal Federal para que o "parlamentar responda criminalmente pelas suas falas”. “Entendemos que imunidade parlamentar n�o blinda nenhum deputado de ato criminoso”, comentou.