(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas AVAN�O SOCIAL

Lula: 'Toda vez que se discute avan�o social, algu�m diz que � gasto'

'N�o pode tratar educa��o como gasto, a sa�de como gasto, porque n�o tem investimento maior do que salvar uma vida', afirmou o presidente Lula


20/03/2023 17:22 - atualizado 21/03/2023 13:16

O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) disse, nesta segunda-feira (20/3), que toda vez que discute avan�o social, algu�m da �rea da economia aparece para dizer que � gasto.

A declara��o ocorreu durante o relan�amento do programa Mais M�dicos, no Pal�cio do Planalto, e em meio � discuss�o sobre a nova regra fiscal.

Na �ltima sexta-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ao mandat�rio, a sua proposta. Como mostrou a Folha de S.Paulo, Lula pediu que ele ampliasse as conversas com o mundo pol�tico e com economistas, al�m de fazer novos c�lculos sobre a proposta de arcabou�o fiscal, que vai substituir o teto de gastos.

"N�o pode tratar educa��o como gasto, a sa�de como gasto, porque n�o tem investimento maior do que salvar uma vida", disse.

 

"Qual � o pre�o que voc� paga de n�o cuidar das pessoas na hora certa? Ali�s, o Brasil � especialista nisso, toda vez que a gente vai discutir um avan�o social, aparece algu�m da �rea econ�mica para dizer que � gasto, [que] a gente n�o pode mais gastar, [que] n�o tem como gastar", continuou o mandat�rio.

O chefe do Executivo disse que a sa�de n�o pode ficar dentro do teto de gastos, do qual � cr�tico desde a campanha eleitoral. "Toda vez que a gente vai discutir avan�o social, vai aparecer algu�m da �rea econ�mica para dizer que � gasto".

 

Leia: Conhe�a os empres�rios mineiros que v�o � China com Lula 

 

Foto de arquivo. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A declara��o ocorreu durante o relan�amento do programa Mais M�dicos, no Pal�cio do Planalto, e em meio � discuss�o sobre a nova regra fiscal (foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente disse ainda que � preciso "arejar" a cabe�a e que os cursos de economia precisam mudar e diferenciar custo, gasto e investimento. "Livros de economia est�o superados, � preciso criar uma nova mentalidade sobre a raz�o de a gente governar".

"O Mais M�dicos voltou, porque a sa�de n�o pode ser ref�m do teto de gastos, dos juros altos ou cortes or�ament�rios em nome de um equil�brio fiscal", afirmou o petista.

A discuss�o sobre a regra fiscal ocorre enquanto o PT pressiona para que o novo marco n�o implique cortes dr�sticos em �reas consideradas sens�veis por lideran�as do partido.

 

Leia: Ministro de Lula tem a miss�o de 'desbolsonarizar' a diplomacia brasileira 


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), publicou mensagem nas redes sociais no s�bado (18) na qual defende ser necess�rio aumentar os investimentos p�blicos, o que significa que a proposta de novo marco fiscal deveria ser flex�vel em rela��o a certos gastos.

"Se � verdade que a economia crescer� menos este ano, segundo indicadores divulgados pelo governo, precisamos ent�o aumentar os investimentos p�blicos e n�o represar nenhuma aplica��o no social. Em momentos assim, a pol�tica fiscal tem de ser contrac�clica, expansionista", afirmou.

Na manh� desta segunda-feira, horas antes do discurso de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse em evento no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social) que a proposta apresentada pela equipe econ�mica deve combinar a curva da d�vida p�blica, super�vit prim�rio e um mecanismo de controle de gastos.

O desenho da nova �ncora fiscal vem sendo tratado com discri��o pela equipe econ�mica e ainda � sigiloso. Alckmin teve acesso a ela na semana passada, mas n�o entrou em detalhes durante sua fala. De acordo com ele, a regra foi "bem concebida".

 

NOVO PROGRAMA MAIS M�DICOS

 

Na nova vers�o do programa Mais M�dicos anunciada nesta segunda-feira, ao todo, ser�o abertas 15 mil vagas, com investimento de R$ 712 milh�es somente neste ano.

As primeiras 5.000 vagas ser�o abertas via edital j� neste m�s. As outras 10 mil ser�o em um formato com contrapartida dos munic�pios, o que garante �s prefeituras menor custo e mais condi��es de perman�ncia nessas localidades.

Poder�o participar dos editais do Mais M�dicos profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior e estrangeiros. Os m�dicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter prefer�ncia na sele��o. O tempo de participa��o no programa passa a ser de quatro anos, prorrog�vel por igual per�odo.

O Mais M�dicos foi criado em 2013, durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

Em seu discurso no evento no Planalto nesta tarde, Lula tamb�m respondeu indiretamente �s cr�ticas de que seu governo n�o teria apresentado propostas novas. Al�m do programa da sa�de, sua gest�o tamb�m relan�ou o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Fam�lia e reeditar� o PAC (Programa de Acelera��o do Crescimento), que ter� um novo nome.

De acordo com Lula, o que � feito nos primeiros 100 dias de sua gest�o ser� para reconstruir, e fez uma compara��o com um terremoto em casa. As novas propostas ser�o apresentadas a partir da�.

"Completamos 80 dias, e nesses 80 dias n�s n�o temos feito outra coisa a n�o ser tentar recuperar tudo aquilo que tinha sido feito de bom que tinha dado certo e foi destru�do", afirmou.

"A partir dos 100 dias vai come�ar a fazer coisas novas", completou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)