
Dino explicou que, ao saber do plano, informou ao chefe da Pol�cia Federal (PF), Andrei Rodrigues. A corpora��o, ao apurar os ind�cios de perigo, comprovou a exist�ncia de um plano de sequestrar e assassinar autoridades do sistema penitenci�rio e da pol�cia de diversos estados. Segundo o ministro, ainda n�o se sabe a lista completa de alvos da fac��o.
“Ao longo do trabalho s�rio da PF, que quero mais uma vez homenagear, houve a identifica��o de que esses ind�cios eram consistentes, por interm�dio de v�rios procedimentos da PF, que obviamente neste momento n�o podem ser revelados”, disse Dino.
“Esses elementos indici�rios, de provas, permitiram que a PF avan�asse na investiga��o e chegasse � conclus�o de que efetivamente havia um planejamento em curso para a execu��o de a��es violentas tendo v�rios alvos", explicou o ministro, revelando que o promotor Gakiya seria o alvo original, “onde nasce a investiga��o".
Politiza��o
Fl�vio Dino usou o momento para criticar a suposta politiza��o da Opera��o Sequaz chamando de “vil”, “leviana” e “descabida qualquer vincula��o desses eventos com a pol�tica brasileira”.
“Eu fico realmente espantado com o n�vel de mau caratismo de quem tenta politizar uma investiga��o s�ria. Investiga��o essa que � t�o s�ria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposi��o ao nosso governo”, afirmou.
O ministro citou indiretamente as falas do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) da ter�a (21/3), em entrevista ao site Brasil247, em que chorou ao falar sobre o per�odo preso em Curitiba e que, na �poca, queria “foder” o ent�o juiz Sergio Moro. "N�o se pode pegar isoladamente uma declara��o de ontem, literalmente, e vincular a uma investiga��o de meses”.
“Em que o nosso governo e a PF atuando de modo t�cnico e independente cumpriu a lei. E obteve um �xito extraordin�rio, mostrando que n�s n�o temos nenhum aparelhamento pol�tico do estado nem a favor, nem contra ningu�m", pontuou Dino.