
O general Tom�s Paiva, comandante do Ex�rcito, disse a interloucutores que oficiais que comemorarem a data ou forem a eventos em celebra��o ao acontecimento ser�o punidos.
O ministro da Defesa, Jos� M�cio Monteiro, acertou informalmente com os comandantes Paiva, Marcos Olsen e Marcelo Damasceno, estes dois �ltimos da Marinha e Aeron�utica respectivamente, que a data seria ignorada. A medida visa evitar tensionamentos com o governo de Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
Mour�o, que tamb�m � senador, foi � tribuna da Casa afirmar que a, assim chamada por ele, "Revolu��o de 31 de mar�o de 1964", serviu para que os miliares aprendessem com ela e que "terminou com a grande contribui��o militar para a estabilidade pol�tica do pa�s". Por fim, o parlamentar afirmou que o "reformismo autorit�rio", respons�vel pela destitui��o do ent�o presidente eleito Jo�o Goulart, se "autojustifica".
"Lembrar a hist�ria do Movimento Democr�tico de 31 de mar�o de 1964 � um dever c�vico e de justi�a com nossos antepassados, civis e militares, que livraram o pa�s da domina��o totalit�ria", escreveu o candidato derrotado a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, General Braga Netto.
Braga Netto tamb�m partilhou um documento da Comiss�o Interclubes Militares, que chama a data de "Contrarevolu��o de 31 de Mar�o de 1964", que afirma que os clubes Naval, Militar e de Aeron�utica se comprometem a manter "vivo na Hist�ria" a data.
Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a data era celebrada com eventos. O ent�o presidente chegou a afirmar que o regime "salvou" e "pacificou" o Brasil. Na verdade, o regime militar fechou o Congresso, acabou com elei��es diretas para cargos majorit�rios, censurou a imprensa, torturou e matou opositores e cr�ticos.
No ano passado, um texto foi lido, seguindo ordem do Minist�rio da Defesa, afirmando que a implanta��o de um regime totalit�rio foi um marco na evolu��o pol�tica do pa�s e citando que era necess�rio devido ao temor de que fosse implantado um "regime totalit�rio".