
O Brasil n�o assinou a declara��o da edi��o da C�pula pela Democracia de 2023. O evento virtual promovido pelo governo dos Estados Unidos ocorreu, pela segunda vez, entre ter�a e quinta-feira e terminou com a confec��o de um documento que, entre outros assuntos, faz cr�ticas contundentes � invas�o russa na Ucr�nia.
No total, 76 pa�ses assinaram a declara��o. Destes, 16 declararam apoio ao texto com ressalvas em pontos espec�ficos. Arm�nia, �ndia e M�xico est�o entre as na��es que manifestaram discord�ncia em rela��o ao par�grafo da declara��o que trata de forma mais ostensiva sobre o conflito na Ucr�nia.
No total, 76 pa�ses assinaram a declara��o. Destes, 16 declararam apoio ao texto com ressalvas em pontos espec�ficos. Arm�nia, �ndia e M�xico est�o entre as na��es que manifestaram discord�ncia em rela��o ao par�grafo da declara��o que trata de forma mais ostensiva sobre o conflito na Ucr�nia.
“Lamentamos as terr�veis consequ�ncias humanit�rias e de direitos humanos da agress�o da Federa��o Russa contra a Ucr�nia, incluindo os ataques cont�nuos contra infraestrutura cr�tica em toda a Ucr�nia com consequ�ncias devastadoras para os civis, e expressamos nossa grande preocupa��o com o alto n�mero de v�timas civis, incluindo mulheres e crian�as, o n�mero de deslocados internos e refugiados que precisam de assist�ncia humanit�ria e viola��es e abusos cometidos contra crian�as”, diz trecho do documento.”
“Estamos profundamente preocupados com o impacto adverso da guerra na seguran�a alimentar global, energia, seguran�a e prote��o nuclear e meio ambiente. Exigimos que a R�ssia retire imediatamente, completa e incondicionalmente todas as suas for�as militares do territ�rio da Ucr�nia dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente e pedimos o cessar das hostilidades”, consta tamb�m na declara��o.
O documento prossegue pedindo a liberta��o de pessoas detidas ilegalmente e o regresso de outras deportadas � for�a. As na��es subscritas na declara��o ainda apoiam a responsabiliza��o dos crimes mais graves cometidos em territ�rio ucraniano a partir da �tica do Direito Internacional.
O documento prossegue pedindo a liberta��o de pessoas detidas ilegalmente e o regresso de outras deportadas � for�a. As na��es subscritas na declara��o ainda apoiam a responsabiliza��o dos crimes mais graves cometidos em territ�rio ucraniano a partir da �tica do Direito Internacional.
A decis�o pela n�o ades�o � declara��o final da c�pula partiu da discord�ncia de Lula em usar o evento para condenar as atitudes da R�ssia. Para diplomatas brasileiros, o ambiente ideal para discutir temas relacionados � guerra seriam a Assembleia Geral e o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas.
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) estaria em viagem diplom�tica � China durante a realiza��o da c�pula e, por isso, n�o participaria do evento capitaneado pelo presidente americano Joe Biden. O pa�s asi�tico n�o foi convidado para o f�rum internacional. A visita de Lula ao presidente chin�s Xi Jinping tamb�m n�o se concretizou devido a uma broncopneumonia que obrigou o adiamento da miss�o para 11 de abril. Embora ausente, Lula enviou carta aos organizadores da c�pula na ter�a-feira.
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) estaria em viagem diplom�tica � China durante a realiza��o da c�pula e, por isso, n�o participaria do evento capitaneado pelo presidente americano Joe Biden. O pa�s asi�tico n�o foi convidado para o f�rum internacional. A visita de Lula ao presidente chin�s Xi Jinping tamb�m n�o se concretizou devido a uma broncopneumonia que obrigou o adiamento da miss�o para 11 de abril. Embora ausente, Lula enviou carta aos organizadores da c�pula na ter�a-feira.
O presidente brasileiro come�a o documento afirmando que a democracia corre perigo e relembrou os ataques �s sedes dos Tr�s Poderes em Bras�lia em 8 de janeiro. Ele prossegue afirmando que o Brasil mant�m “compromisso inabal�vel com o Estado Democr�tico de Direito” e cita a pauta ambiental, a valoriza��o dos ind�genas, mulheres, negros, LGBTQIA+ e pessoas com defici�ncia como formas de fortalecer os ideais democr�ticos.
Sobre o cen�rio internacional, Lula disse que o mundo se aproxima de um conflito polarizado nos moldes da Guerra Fria e que a luta pelos ideais democr�ticos n�o pode acarretar no isolamento de pa�ses.
“Atravessamos um momento de amea�a de uma nova guerra fria e da inevitabilidade de um conflito armado. Todos sabem os custos que a primeira guerra teve em gastos com armas em detrimento de investimentos sociais. A bandeira da defesa da democracia n�o pode ser utilizada para erguer muros nem criar divis�es. Defender a democracia � lutar pela paz. O di�logo pol�tico � o melhor caminho para a constru��o de consensos. O Brasil far� a sua parte. Contribuiremos, nos diferentes foros multilaterais e no di�logo entre pa�ses, para o fortalecimento da democracia, sempre norteados pelo direito internacional e pelos direitos humanos”, diz Lula, em carta.
“Atravessamos um momento de amea�a de uma nova guerra fria e da inevitabilidade de um conflito armado. Todos sabem os custos que a primeira guerra teve em gastos com armas em detrimento de investimentos sociais. A bandeira da defesa da democracia n�o pode ser utilizada para erguer muros nem criar divis�es. Defender a democracia � lutar pela paz. O di�logo pol�tico � o melhor caminho para a constru��o de consensos. O Brasil far� a sua parte. Contribuiremos, nos diferentes foros multilaterais e no di�logo entre pa�ses, para o fortalecimento da democracia, sempre norteados pelo direito internacional e pelos direitos humanos”, diz Lula, em carta.
