
"Busquei retomar princ�pios caros � pol�tica externa brasileira que foram deixados de lado nos �ltimos anos. Esses fundamentos foram substitu�dos, na gest�o anterior, por ret�rica agressiva e por atitudes at� infantis em rela��o a pa�ses cujos governantes tinham orienta��o pol�tica e ideol�gica distinta � do governo anterior", disse o chefe do Itamaraty.
Nos �ltimos anos, o governo de Bolsonaro esfriou as rela��es com importantes parceiros, inclusive com a Argentina, comandada pelo presidente Alberto Fernandez. O vizinho sul-americano � o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, atr�s apenas da China e dos Estados Unidos. O pa�s ocupa a terceira posi��o no destino e origem das exporta��es e importa��es brasileiras.
A China, maior parceiro comercial do pa�s, tamb�m foi alvo de "grosserias" da pol�tica externa de Bolsonaro. A gest�o do Itamaraty pelo ex-ministro Ernesto Ara�jo, durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, foi marcada por ataques � pot�ncia asi�tica.
J� nos primeiros meses de mandato, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), tem se esfor�ado para estreitar os la�os novamente. Na ter�a-feira (11/4) Lula embarca para cumprir agenda na China, onde deve se encontrar com o presidente Xi Jinping no dia 14. O di�logo com a Argentina tamb�m foi retomado j� nos primeiros dias de governo.
Lula no G7
A articula��o internacional de Lula rendeu ao Brasil um convite para a pr�xima reuni�o da c�pula do G7, o grupo das sete maiores economias industrializadas do mundo: Estados Unidos, Jap�o, Alemanha, Reino Unido, Fran�a, It�lia e Canad�. O convite foi feito pelo primeiro-ministro japon�s, Fumio Kishida, na noite de quinta (6/4).
Essa � a primeira vez que o pa�s � convidado para a reuni�o desde 2009. Segundo o Itamaraty, o Brasil foi convidado e participou de uma c�pula do G7 em 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, sendo todas as participa��es durante o primeiro governo Lula.
O encontro ocorre entre os dias 19 e 21 de maio, em Hiroshima.