Anderson Torres foi preso preventivamente em janeiro, por determina��o do Supremo Tribunal Federal (STF), em raz�o dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, e suposto "descaso" e "coniv�ncia" com os invasores. Esta � a segunda vez que o ex-ministro pede liberdade provis�ria.
"A medida de repress�o adotada - necess�ria naquele momento - n�o mais se justifica na hodierna conjuntura. Deveras, passado o momento de maior inquieta��o, a verdade come�a a se revelar e as investiga��es em curso j� apontam para a aus�ncia de qualquer conduta criminosa do ex-secret�rio Anderson", diz um trecho do documento divulgado pelo jornal Estado de S. Paulo.
A defesa ainda alega que Torres tem "bons antecedentes" e n�o oferece "periculosidade social". Outro argumento � que medidas cautelares impostas contra autoridades, como o afastamento do governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, e a pris�o do ex-comandante da Pol�cia Militar do DF, F�bio Augusto Vieira, foram revogadas.
"Anderson Torres, dos tr�s inicialmente acautelados, � o �nico que n�o ocupa mais cargo na administra��o do Distrito Federal e que, com muito mais raz�o, n�o teria qualquer condi��o de interferir no curso das investiga��es ainda em andamento, que, a prop�sito, j� caminham para a sua conclus�o", afirmam.
Minuta golpista
No documento a defesa tamb�m alega que a minuta golpista encontrada pela Pol�cia Federal na casa do ex-ministro n�o pode ser um "empecilho � liberdade" de Torres. Os advogados alegam que a Justi�a deu "valor muito maior" � minuta "do que seria poss�vel".
A minuta encontrada previa uma interven��o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para anular o resultado da elei��o.