
Em entrevista nesta ter�a-feira (11), Rodrigues explicou que devem ocorrer ocupa��es pontualmente, mas n�o dezenas ou mesmo centenas, o que caracteriza a jornada anual do MST. Desde o come�o do m�s, membros do MST j� invadiram uma �rea em Pernambuco e a superintend�ncia do Incra em Alagoas, comandada por C�sar Lira, primo do presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
"Fizemos 16 ocupa��es de terra em 2023. Possivelmente haver� mais mobiliza��o na semana que vem, que pode se dar em marchas, assembleias, atos nas capitais, nas assembleias legislativas. Estamos dizendo que n�o h� nenhuma jornada de ocupa��es de terra", disse o l�der do MST.
"Jornada, quando o MST organiza, tem 60, 80, 200 ocupa��es, como j� fizemos. Temos aproximadamente 600 acampamentos, que poderiam fazer ocupa��es. N�o h� isso. O que acontecer� � alguma ocupa��o de terras, para denunciar latif�ndios improdutivos, e den�ncias sobre trabalho escravo, e tamb�m fazer atividades em frente a Incra e minist�rios, mas n�o qualquer decis�o da nossa organiza��o de fazer qualquer ocupa��o de Incra e assim por diante", completou.
Em sua fala, Rodrigues disse que uma das tarefas do MST atualmente � defender o governo Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Outra tarefa, segundo ele, � lutar contra a pol�tica de juros do Banco Central, tamb�m eleita como alvo pelo presidente petista.
O governo federal tem sido pressionado por alas do agroneg�cio e pela bancada parlamentar ruralista a respeito das a��es do MST. O an�ncio de que o movimento n�o realizar� uma jornada de invas�es deve distensionar a rela��o.
Ainda assim, Rodrigues chamou aten��o para a demora do governo Lula em nomear superintendentes para o Incra, �rg�o respons�vel pela reforma agr�ria. Segundo ele, os militantes do campo t�m tido que lidar com superintendentes bolsonaristas como C�sar Lira.