Dino afirmou que “entende” que existam pessoas que gostam de “dar tiros”, mas que � preciso que se mantenha o “monop�lio do uso leg�timo da for�a” com os �rg�os de seguran�a p�blica, como a pol�cia. Caso contr�rio, segundo o ministro, o pa�s viveria em uma “vis�o de faroeste”.
Crescimento de chacina em escola. Ser� que � imposs�vel enxergar uma correla��o l�gica entre �dio, viol�ncia, armamentismo e crescimento de chacinas em escolas”, disse Dino.
“Por exemplo, chacinas nas escolas. Qual pa�s que mais realiza chacina em escola no mundo? Os Estados Unidos. E o que est� acontecendo agora no Brasil? 
Para o chefe da seguran�a p�blica do pa�s, se os dois homens que mataram sete pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos, em um bar no munic�pio de Sinop, no Mato Grosso, em fevereiro deste ano, n�o tivessem acesso �s armas usadas no dia do crime, as v�timas ainda estariam vivas.
“As not�cias mostram que quando h� mais armas em circula��o, legais ou ilegais, � claro que se ampliam as ocorr�ncias. [...] N�s vimos recentemente aquela chacina no mato grosso, que � exemplificativa, em que uma simples controv�rsia em torno do jogo de sinuca se transformou em uma chacina. E a� � uma quest�o l�gica [...] Basta ler o artigo 13 do C�digo Penal para entender isso”, enfatizou.
‘Fuj�o’
Fl�vio Dino abandonou a sess�o da Comiss�o de Seguran�a P�blica e Combate ao Crime Organizado, na C�mara dos Deputados, de hoje. O ministro foi ao pleito explicar sobre a pol�tica de armas do governo Lula, as medidas da pasta ap�s os atos antidemocr�ticos, a visita ao Complexo da Mar� e as recentes invas�es de terra promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O debate, no entanto, marcado por muito bate-boca paralelo �s falas ao microfone, foi interrompido ainda na primeira pauta, quando Dino comentava a correla��o entre o n�mero de armas de fogo na sociedade e o n�mero de homic�dios. Ocorre que, antes, o ministro afirmou que caso a sess�o tivesse confus�es semelhantes �quelas que ocorreram na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), no final de mar�o, ele abandonaria o local.
Dino deixou o plen�rio sob os gritos de "fuj�o" por parte dos opositores. Uma nova data para o encontro deve ser marcada, conforme afirmou Ubiratan Sanderson.