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Estado de Minas EM BRAS�LIA

Fl�vio Dino relaciona armamentismo com chacinas em escolas no Brasil e EUA

Fala contra pol�ticas de libera��o de armas no Brasil aconteceu durante ida do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica � C�mara dos Deputados


11/04/2023 22:15 - atualizado 11/04/2023 22:28

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino (PSB), afirmou que o aumento dos casos de amea�as e chacinas em escolas do pa�s est� diretamente relacionado �s pol�ticas de libera��o de porte e posse de armas por pessoas comuns. A fala contra o armamentismo no Brasil aconteceu durante a ida do chefe da pasta � Comiss�o de Seguran�a P�blica e Combate ao Crime Organizado, na C�mara dos Deputados, nesta ter�a-feira (11/4). 
 
Dino afirmou que “entende” que existam pessoas que gostam de “dar tiros”, mas que � preciso que se mantenha o “monop�lio do uso leg�timo da for�a” com os �rg�os de seguran�a p�blica, como a pol�cia. Caso contr�rio, segundo o ministro, o pa�s viveria em uma “vis�o de faroeste”. 
“Por exemplo, chacinas nas escolas. Qual pa�s que mais realiza chacina em escola no mundo? Os Estados Unidos. E o que est� acontecendo agora no Brasil? Crescimento de chacina em escola. Ser� que � imposs�vel enxergar uma correla��o l�gica entre �dio, viol�ncia, armamentismo e crescimento de chacinas em escolas”, disse Dino.

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
Durante sua fala, Dino afirmou que "entende" que existam pessoas que gostem de "dar tiros" (foto: TV C�mara / Reprodu��o)
Al�m disso, o ministro citou o artigo 13 do C�digo Penal Brasileiro, que afirma que: “o resultado, de que depende a exist�ncia do crime, somente � imput�vel a quem lhe deu causa. Considera-se causa a a��o ou omiss�o sem a qual o resultado n�o teria ocorrido”. 

Para o chefe da seguran�a p�blica do pa�s, se os dois homens que mataram sete pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos, em um bar no munic�pio de Sinop, no Mato Grosso, em fevereiro deste ano, n�o tivessem acesso �s armas usadas no dia do crime, as v�timas ainda estariam vivas. 

“As not�cias mostram que quando h� mais armas em circula��o, legais ou ilegais, � claro que se ampliam as ocorr�ncias. [...]  N�s vimos recentemente aquela chacina no mato grosso, que � exemplificativa, em que uma simples controv�rsia em torno do jogo de sinuca se transformou em uma chacina. E a� � uma quest�o l�gica [...] Basta ler o artigo 13 do C�digo Penal para entender isso”, enfatizou.

‘Fuj�o’

Fl�vio Dino abandonou a sess�o da Comiss�o de Seguran�a P�blica e Combate ao Crime Organizado, na C�mara dos Deputados, de hoje. O ministro foi ao pleito explicar sobre a pol�tica de armas do governo Lula, as medidas da pasta ap�s os atos antidemocr�ticos, a visita ao Complexo da Mar� e as recentes invas�es de terra promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O debate, no entanto, marcado por muito bate-boca paralelo �s falas ao microfone, foi interrompido ainda na primeira pauta, quando Dino comentava a correla��o entre o n�mero de armas de fogo na sociedade e o n�mero de homic�dios. Ocorre que, antes, o ministro afirmou que caso a sess�o tivesse confus�es semelhantes �quelas que ocorreram na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), no final de mar�o, ele abandonaria o local.

Dino deixou o plen�rio sob os gritos de "fuj�o" por parte dos opositores. Uma nova data para o encontro deve ser marcada, conforme afirmou Ubiratan Sanderson. 


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