
A declara��o foi dada ap�s encontro fechado com empres�rios e representantes de empresas dos Estados Unidos para um balan�o dos cem dias de governo, na Amcham (C�mara Americana de Com�rcio), em S�o Paulo. O ministro tamb�m afirmou que a aproxima��o do governo com a China n�o atrapalha as rela��es com os Estados Unidos.
"N�o s�o blocos de oposi��o ao governo. Pelo contr�rio, s�o liderados por parlamentares que defendem o governo", disse Padilha, citando que o maior deles, com 173 deputados, � liderado por Felipe Carreras, membro do PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Esse bloco foi criado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e � formado por PP, Uni�o Brasil, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Patriota e Avante, al�m das legendas de esquerda PDT e PSB.
J� o outro bloco uniu Republicanos, MDB, PSD, Podemos e PSC, com 142 parlamentares, e � liderado por F�bio Macedo (Podemos-MA).
Padilha afirma que a forma��o dos blocos se trata da din�mica interna da C�mara, logo, sem rela��o com o governo, recha�ando cr�ticas de que eles se formaram por desarticula��o do Planalto.
O petista disse que at� agora o governo aprovou todos os projetos que precisava, incluindo medidas provis�rias pendentes, al�m de presidir as principais comiss�es da Casa.
Para o ministro, os novos blocos ajudar�o na aprova��o do novo arcabou�o fiscal. "At� porque o marco fiscal n�o � um tema que divide governo e oposi��o", afirmou, frisando ver um cen�rio positivo para a aprova��o do projeto no primeiro semestre.
Ele n�o se comprometeu com uma data e citou como motivo a pauta de vota��es da C�mara que envolve discuss�o de medidas provis�rias pendentes.
Questionado sobre pagamento de emendas e nomea��es de cargos pendentes que podem travar o avan�o da pauta, Padilha afirma que o governo se fixou primeiro os restos a pagar do ano passado e que "n�o existe qualquer represamento intencional".
O ministro tamb�m repercutiu um poss�vel atrito com os Estados Unidos, ao afirmar que a aproxima��o com a China n�o atrapalha a rela��o com aquele pa�s.
"A pol�tica externa do Brasil sempre apostou na geopol�tica multilateral, em especial o presidente Lula", disse que, segundo ele, expandiu esse papel multipolar sem afetar a rela��o com os norte-americanos.
Na reuni�o com os empres�rios, que incluiu representantes de empresas dos Estados Unidos, Padilha afirma que o assunto n�o chegou a ser discutido. No encontro, foi feito um balan�o dos cem dias do governo, em que lembrou o papel dos Estados Unidos no reconhecimento ao resultado das elei��es brasileiras.
Ele tamb�m citou, entre outros pontos, o papel do Brasil na agenda de combate �s mudan�as clim�ticas.
Padilha afirmou que falou sobre a recria��o do chamado Conselh�o, que re�ne diversos nomes do empresariado. A primeira reuni�o, diz ele, ser� no dia 4 de maio.
Entre os aspectos que citou relacionados aos Estados Unidos est� o sistema de inova��o daquele pa�s.