"Tenho uma tese que j� defendi com Macron, com Olaf Scholz da Alemanha, com Biden e ontem com Xi Jinping. � preciso que se constitua um grupo de pa�ses dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz. Quem � que n�o est� na guerra que pode ajudar a acabar com ela? Somente quem n�o est� defendendo a guerra � que pode criar uma comiss�o de pa�ses e discutir o fim dessa guerra", apontou.
Lula defendeu tamb�m que os dois pa�ses envolvidos no conflito est�o com "dificuldade de tomar decis�es".
"� preciso ter paci�ncia para conversas com o presidente da R�ssia, � preciso ter paci�ncia para conversar com o presidente da Ucr�nia, mas � preciso, sobretudo, convencer os pa�ses que est�o fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem. Acho que quando come�a uma briga a gente fala em guerra, mas poderia ser uma briga de rua, poderia ser uma greve, ou seja, � preciso come�ar e saber quando parar e muitas vezes a gente n�o sabe como parar. Eu acho que n�s estamos em uma situa��o em que acho que os dois pa�ses est�o com dificuldade de tomar decis�es. Se os dois pa�ses est�o com problema de tomar decis�es, acho que � preciso terceiros pa�ses que mantenham boa rela��o com os dois criar as condi��es de termos paz no mundo. N�o precisamos de guerra", defendeu.

O petista refor�ou ser poss�vel dar fim � guerra no leste europeu.
"Eu acho que � poss�vel. N�o � uma coisa f�cil. Voc�s sabem que uma briga entre fam�lia � muito dif�cil. Quando ela come�a a gente n�o sabe quando ela termina e uma guerra � a mesma coisa. � preciso agora paci�ncia, � preciso encontrar no mundo pa�ses que estejam dispostos. O Brasil est� disposto. A China est� disposta. Acho que temos que procurar outros aliados e negociar com pessoas que podem ajudar as partes. Nesse instante, eu acho que � preciso a Uni�o Europeia e os EUA terem boa vontade, o Putin, ter boa vontade, o Zelensky ter boa vontade para a gente voltar a ter paz no mundo", concluiu.
Os governos do Brasil e da China declararam nesta sexta-feira (14/4), em nota conjunta, que "o di�logo e a negocia��o s�o a �nica sa�da vi�vel" para a guerra na Ucr�nia. Os dois pa�ses tamb�m apelaram para que outras na��es participem da negocia��o pela paz.
No �ltimo dia 7, a Ucr�nia afirmou que n�o abrir� m�o do territ�rio da Crimeia, anexada pela R�ssia em 2014. A declara��o foi uma resposta ao presidente Lula, que na quinta-feira (6) sugeriu que o pa�s teria que ceder seu direito sobre a regi�o para acabar com a guerra.
Lula disse tamb�m que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "n�o pode querer tudo". "Putin n�o pode ficar com o terreno da Ucr�nia. Talvez se discuta a Crimeia. Mas o que ele invadiu de novo, tem que se repensar", completou Lula na data.